Quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
29°
Fair

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Economia Bancos começam a subir os juros para imóveis e a apertar condições de financiamento

Compartilhe esta notícia:

Com a retomada da elevação dos juros básicos (Selic) pelo Banco Central, as instituições financeiras começaram a subir as taxas do crédito imobiliário. (Foto: Reprodução)

Com a retomada da elevação dos juros básicos (Selic) pelo Banco Central, as instituições financeiras começaram a subir as taxas do crédito imobiliário. No começo deste mês, o Itaú Unibanco elevou a taxa média, que partia de 10,49% ao ano e foi para 10,79% ao ano. Outras instituições, como Bradesco, Santander e BRB afirmaram que também consideram reajustes levando em conta a situação da economia brasileira.

O cenário é marcado por um esgotamento na oferta de recursos da caderneta de poupança para abastecer o financiamento imobiliário. A vantagem da poupança é que a remuneração é regulada e fica abaixo do praticado no restante do mercado.

Após o uso da caderneta ter chegado no limite, os bancos passaram a buscar fontes alternativas de recursos, cujo custo de captação é diretamente influenciado pela Selic. Se ela sobe, o capital fica ‘mais caro’ para os bancos, que fazem o repasse aos clientes.

A Caixa Econômica Federal — responsável por cerca de 70% dos financiamentos imobiliários no País — manteve as taxas inalteradas, mas aumentou a exigência no valor da entrada, o que, na prática, esfria a demanda. A nova regra passará a valer a partir de 1º de novembro.

Nas linhas com tabela SAC, em que as parcelas caem ao longo do tempo, a entrada exigida subirá de 20% para 30% do valor do imóvel. No sistema Price, em que as parcelas são fixas, a mudança será de 30% para 50% do valor do bem.

A Caixa pretende segurar as taxas atuais ao menos até o fim deste ano, pois já havia reservado recursos suficientes no seu orçamento para atender a demanda atual por crédito. Para o ano que vem, a situação pode ser revista.

Em nota, a Caixa ponderou que a definição das taxas se baseia na análise da associação de fatores mercadológicos e conjunturais dentro das regras prudenciais de definição das condições do crédito. O banco reforçou ainda que está em constante busca pelo equilíbrio financeiro de suas operações.

O Santander comunicou que não tem a intenção de reduzir a oferta de crédito. No entanto, ponderou que, com o atual cenário de elevação dos juros de longo prazo, a tendência é de aumento nas taxas do crédito imobiliário.

O BRB também admitiu que avalia uma eventual subida das taxas no curto prazo, dada a mudança no cenário macroeconômico.

Primeiro a fazer o movimento de subir os juros, o Itaú Unibanco afirmou, em nota, que tem o compromisso de manter taxas competitivas, com foco em atender as necessidades dos clientes.

O crédito imobiliário tem se mostrado mais aquecido que o esperado até aqui, resultado de crescimento das vendas de imóveis nos últimos anos no País.

Nos primeiros oito meses de 2024, o financiamento imobiliário totalizou R$ 118,5 bilhões, crescimento de 17,6% em relação a igual período de 2023, de acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

Os dados consideram apenas as linhas do Sistema Brasileira de Poupança e Empréstimo (SBPE), destinadas a financiar imóveis de médio a alto padrão, geralmente até um limite de R$ 1,5 milhão. Não entram aí taxas de financiamento para Minha Casa Minha Vida (MCMV), nem, necessariamente, imóveis de luxo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Economia

Pressionada pelas commodities, Bolsa de Valores brasileira fecha em queda pelo quinto dia seguido
FMI prevê salto de mais de 10 pontos no peso da dívida pública no PIB do Brasil
https://www.osul.com.br/bancos-comecam-a-subir-os-juros-para-imoveis-e-a-apertar-condicoes-de-financiamento/ Bancos começam a subir os juros para imóveis e a apertar condições de financiamento 2024-10-23
Deixe seu comentário
Pode te interessar