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Economia Em discurso no G20, o ministro da Fazenda do Brasil volta a defender a taxação dos super-ricos

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Para Haddad, é hora de garantir que os super-ricos paguem sua cota justa em impostos para combater a desigualdade no mundo. (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

Na abertura da reunião ministerial do G20, em Washington, nos Estados Unidos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a defender uma agenda de tributação conjunta entre os países do bloco das principais economias do mundo.

Haddad reforçou que é hora de garantir que os super-ricos paguem sua cota justa em impostos para combater a desigualdade no mundo.

Em entrevista à imprensa após o evento, Fernando Haddad afirmou confiança na continuidade dos debates sobre essa tributação do G20. O Brasil passa a presidência do bloco para África do Sul em novembro.

O ministro da fazenda ainda reforçou a necessidade do G20 continuar a promover políticas capazes de apoiar um crescimento forte, sustentável, equilibrado e inclusivo em todo o mundo, além de um aumento de financiamento para ações contra as mudanças climáticas.

Questionado sobre a revisão dos gastos públicos, Haddad afirmou que a proposta do Ministério da Fazenda é estrutural, que busca garantir o cumprimento do arcabouço fiscal proposto pelo governo e aprovado no Congresso no ano passado.

Meta

O ministro também disse que a inflação deve fechar o ano de 2024 dentro da meta do governo – de 3%, com tolerância entre 1,5% e 4,5%.

A declaração foi feita depois de o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar o resultado da inflação para setembro. Os preços subiram 0,44% – a maior variação para o mês desde 2021.

“Embora os núcleos tenham apontado aí uma variação superior à esperada, mas, se lembrarmos que o mês passado aconteceu exatamente o oposto, no acumulado do ano, estamos entendendo que a inflação deve ficar dentro da meta”, declarou.

“No meu ponto de vista, tem mais a ver com a questão do câmbio e da seca do que propriamente algum impulso maior dos preços reiterado”, completou o ministro em entrevista a jornalistas em Washington, nos Estados Unidos.

A alta no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em setembro foi puxada pelos preços da energia elétrica residencial.

Em setembro, a bandeira vermelha patamar 1 estava em vigor, com adicional de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts consumidos.

A alta está relacionada à seca, que obriga o operador do sistema elétrico a acionar mais usinas termelétricas – mais caras.

Haddad se disse preocupado com o impacto da seca no preço da energia e dos alimentos, mas frisou que a inflação deve fechar o ano dentro da meta.

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