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Notícias Bolsonaro vai a Goiânia apoiar candidato e enfrentar Ronaldo Caiado, após aliado ser alvo da Polícia Federal

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Bolsonaro e seu candidato na capital goiana, Fred Rodrigues (C), e o deputado Gustavo Gayer (D). (Foto: Reprodução)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou nesse sábado (26), que acompanhará o segundo turno das eleições em Goiânia, onde o bolsonarista Fred Rodrigues (PL) enfrenta Sandro Mabel (União Brasil), candidato apoiado pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil).

A presença na capital também é um gesto de apoio ao deputado federal Gustavo Gayer (PL), que foi alvo de operação da Polícia Federal (PF) na última sexta (25) sob suspeita de operar um esquema de desvio de recursos da cota parlamentar.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Bolsonaro avisou aos apoiadores de Goiânia que estará na cidade desde o início da manhã deste domingo, 27, para acompanhar a votação ao lado de “Gustavo Gayer, do senador Wilder (Morais) (PL) e de tantas outras pessoas”. “Vamos acreditar nesta reta final em elegermos uma pessoa séria, competente, com gestão para comandar a cidade de Goiânia nos próximos quatro anos”, afirmou.

A publicação ainda contou com ataques aos rivais no campo da direita. Bolsonaro se referiu a Mabel e Caiado como “o pessoal do biscoitinho” que conta com o apoio da esquerda. O ex-presidente ainda afirmou que o governador de Goiás está “do outro lado” e responde a processos “por ter usado a máquina para comprar votos de eleitores”. A Justiça Eleitoral investiga Caiado por abuso de poder político na distribuição de cestas básicas. A suspeita é que a ajuda teria sido dada em troca de votos ao seu aliado.

A disputa em Goiânia está acirrada, mas há uma ligeira vantagem para o candidato de Caiado. Mabel lidera com 50% das intenções de votos contra 46% de Fred Rodrigues, segundo pesquisa Real Time Big Data divulgada nesta sexta-feira, 26. A presença de Bolsonaro na cidade é arriscada porque ele pode ser associado à eventual derrota do seu apadrinhado contra um adversário direto na busca pela hegemonia na direita.

Na mira 

Em apenas três dias, Bolsonaro viu seu candidato na capital goiana, Fred Rodrigues (PL), e o avalista da candidatura, o aliado Gustavo Gayer (PL), serem abalroados por controvérsias que podem causar mais do que constrangimentos políticos. Na última sexta, Gayer foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) que apura suspeitas de desvio de verbas públicas da cota parlamentar da Câmara dos Deputados. De acordo com a investigação, o dinheiro teria sido utilizado na mobilização e planejamento dos atos antidemocráticos de 2023, que culminaram no ataque aos Três Poderes em 8 de janeiro, a partir de um esquema organizado pelo deputado junto de um empresário goiano.

Ainda segundo a PF, o gabinete de Gayer na Câmara pagou R$ 24 mil a uma firma do mesmo empresário, utilizada para possibilitar o “recebimento de recursos públicos indevidos em razão de atividades políticas ilegítimas”. O grupo também é suspeito de fraudar documentos para criar uma Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que recebe emendas parlamentares.

Gayer, que chegou a ser cotado para disputar a prefeitura de Goiânia pelo PL, desistiu da candidatura de olho no Senado em 2026 e indicou Rodrigues, ex-deputado estadual cassado pela Justiça Eleitoral em 2023 por irregularidades na prestação de contas de sua fracassada campanha para vereador em 2020. .

Na ocasião do lançamento da candidatura, Gustavo Gayer definiu o aliado como um “irmão”, “o melhor deputado de Goiás” e vítima de uma “injustiça”, em referência à perda do mandato. Bolsonaro viajou à capital goiana para chancelar a escolha de Fred Rodrigues, a quem chamou de “amigo”, e descreveu Gayer como “uma pessoa extremamente importante para nós [bolsonaristas] dentro do plenário brasileiro e até fora”.

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