Sábado, 28 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 5 de novembro de 2024
Não há informações se há relação com as eleições.
Foto: DivulgaçãoNos Estados Unidos, um homem cheirando a combustível foi preso no Capitólio, o prédio do Congresso americano. Ele ainda portava uma tocha e uma pistola sinalizadora. O caso aconteceu na tarde desta terça-feira (5), em meio às eleições que vão definir o próximo presidente do país. Não há informações se há relação entre os fatos.
Em um comunicado, a polícia do Capitólio informou que o homem foi detido durante a triagem do centro de visitantes do local, que reúne o Congresso dos EUA.
“Nossos policiais acabaram de prender um homem que foi parado durante nosso processo de triagem no Centro de Visitantes do Capitólio. O homem cheirava a combustível, tinha uma tocha e uma pistola sinalizadora”, disseram as autoridades.
O local foi temporariamente fechado para passeios enquanto as investigações estão em curso. Até o momento, a polícia do Capitólio não divulgou a identidade do homem preso, nem quais seriam seus objetivos.
Capitólio
Além de ser um dos símbolos de Washington, o Capitólio foi o local invadido por apoiadores de Donald Trump em 6 de janeiro de 2021, que não aceitavam a derrota do republicano nas eleições. Eles foram incentivados por um discurso inflamado do próprio Trump e por falsas alegações de fraudes nas apurações.
Na ocasião, os parlamentares estavam em sessão para a contagem dos votos do Colégio Eleitoral, a qual referendou a vitória de Joe Biden. Pelo menos nove pessoas que estavam no Capitólio morreram durante ou após o tumulto. Mais de 1.230 pessoas foram acusadas de crimes federais no motim por cometerem, desde delitos menores, como invasão, até crimes graves, como agressão a policiais e conspiração sediciosa (tentativa de derrubar o governo).
As sentenças de prisão variaram de alguns dias de confinamento intermitente a 22 anos de prisão. A sentença mais longa foi imposta a Enrique Tarrio, ex-presidente nacional dos Proud Boys, condenado por conspiração sediciosa por um plano, segundo os promotores, de impedir a transferência de poder de Trump para Biden.
Muitos dos invasores já saíram da prisão após cumprir suas sentenças, incluindo alguns réus que praticaram violência.