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Política Praça dos Três Poderes, em Brasília, é isolada após explosões; uma morte é confirmada em frente ao Supremo

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Um carro explodiu no estacionamento que fica entre o STF e o Anexo IV da Câmara dos deputados.

Foto: Bruno Peres/Agência Brasil
Um carro explodiu no estacionamento que fica entre o STF e o Anexo IV da Câmara dos deputados. (Foto: Bruno Gomes/ABr)

Uma sequência de explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na noite dessa quarta-feira (13), fez a área ser isolada pela Polícia Militar. O corpo de um homem foi encontrado no local após os estrondos. Segundo o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, a morte ocorreu em zona próxima ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). A Polícia Federal foi acionada e enviou agentes.

Ministros da Corte foram retirados às pressas da sede do Tribunal. O homem encontrado morto próximo ao STF seria Francisco Wanderley Luiz. Cerca de uma hora antes da explosão, ele publicou em suas redes sociais críticas ao STF, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aos presidentes da Câmara e do Senado. Luiz frequentemente compartilhava em suas redes teorias conspiratórias anticomunistas. Em 2020, foi candidato a vereador em Rio do Sul (SC) pelo PL, que atualmente é o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Segundo apuração do jornal O Estado de S.Paulo, Luiz também era proprietário do carro encontrado pela Polícia Militar na Praça dos Três Poderes, carregado de artefatos explosivos. O sargento Santos, da PM do Distrito Federal, informou à reportagem que o veículo foi parcialmente destruído por um incêndio, que foi contido pelos seguranças próximos ao local. Segundo o relato do sargento, os policiais avistaram um homem saindo correndo do carro, mas presumiram que ele estava fugindo do fogo.

O mesmo sargento disse acreditar que o homem que saiu correndo do carro seria o mesmo que morreu próximo ao STF. “O carro tem uma espécie de bomba. Tem vários explosivos fracionados e amarrados com tijolo em volta, só que não teve ignição total dos explosivos”, disse o policial. “O indivíduo saiu correndo e acreditamos que ele estava saindo dali. Me parece que é a mesma pessoa que tentou detonar uma explosão aqui (no carro), não conseguiu e correu para o STF. Acreditamos que seja a mesma pessoa que está morta”, acrescentou o sargento Santos.

Varreduras

O barulho das explosões pôde ser ouvido tanto do prédio do Supremo quanto do Palácio do Planalto. Na Sede do STF, os servidores foram levados por seguranças para uma sala segura. Nas redes sociais também já circulam imagens de um carro explodindo no estacionamento da Câmara dos Deputados. Essa segunda explosão ocorreu em região que também fica próxima à Praça dos Três Poderes. Segundo o major Raphael Broocke, da PMDF, policiais foram destacados para fazer varreduras em busca de mais bombas no local.

Em nota, a Polícia Civil do DF informou que policiais da 5ª Delegacia de Polícia estão no local e confirmou pelo menos uma das explosões em frente ao Supremo nesta quarta-feira, 13. “A PCDF já deu início às primeiras providências investigativas e a perícia foi acionada ao local”, diz a nota.

Relatos

Segundo relatos de servidores do STF, após ser ouvida a explosão perto do prédio, seguranças também teriam cuidado do isolamento do edifício e assegurado que ministros da Corte fossem escoltados para outro local.

“Ao final da sessão do STF desta quarta-feira (13), dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros foram retirados do prédio em segurança. Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela. Mais informações sobre as investigações devem aguardar o desenrolar dos fatos. A Segurança do STF colabora com as autoridades policiais do DF”, diz a nota da Corte.

A Câmara dos Deputados decidiu interromper a sessão mais de uma hora após o incidente na Praça dos Três Poderes. Os parlamentares discutiam a proposta de emenda à Constituição (PEC) que amplia a imunidade tributária para igrejas. (As informações são do jornal O Estado de S.Paulo)

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https://www.osul.com.br/explosoes-no-supremo/ Praça dos Três Poderes, em Brasília, é isolada após explosões; uma morte é confirmada em frente ao Supremo 2024-11-13
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