Segunda-feira, 03 de março de 2025
Por Redação O Sul | 18 de janeiro de 2016
O prefeito da localidade de Sellia, na Calábria, sul da Itália, proibiu os 500 habitantes do povoado de morrer, em uma curiosa ordem que tem por objetivo denunciar o êxodo que ameaça a existência das pequenas aldeias italianas. Metade das casas de Sellia estão vazias e por suas ruas de pedra circulam mais gatos e cachorros que pessoas.
Desde que há seis meses entrou em vigor o decreto, que na realidade impõe um exame médico anual obrigatório, se formam filas no centro de saúde local. “A vida humana tem muito valor, mas aqui tem valor social, porque cada pessoa que morre representa a morte de toda a aldeia”, comentou o prefeito Davide Zicchinella.