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Política “Não há espaço no Brasil para quem atenta contra a democracia”, diz o presidente do Congresso

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Em nota, presidente do Congresso (foto) disse que a suspeita de um planejamento para assassinar Lula, Alckmin e Moraes é "extremamente preocupante"

Foto: Antônio Augusto/TSE
(Foto: Antônio Augusto/TSE)

Em nota, o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta terça-feira (19) que não há espaço no Brasil para quem atenta contra a democracia.

Nesta manhã, a Polícia Federal realizou operação contra uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Os alvos incluem um general da reserva e ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), integrantes do grupo de elite do Exército conhecido como “kids pretos” e um policial federal.

Pacheco disse considerar as suspeitas sobre os alvos “extremamente preocupantes”. “O grupo, segundo as investigações, tramava contra a democracia, em uma clara ação com viés ideológico. […] Não há espaço no Brasil para ações que atentam contra o regime democrático e, menos ainda, para quem planeja tirar a vida de quem quer que seja. Que a investigação alcance todos os envolvidos para que sejam julgados sob o rigor da lei”, afirma o presidente do Congresso.

Operação Contragolpe

Deflagrada nesta terça-feira, a operação mira um grupo formado, na maioria, por militares das FE (Forças Especiais), os chamados “kids pretos”. Eles visavam um golpe de Estado para impedir a posse do governo eleito em 2022, incluindo os assassinatos de Lula, Alckmin e Moraes.

O planejamento operacional da organização era denominado “Punhal Verde e Amarelo”. As mortes deveriam ocorrer em 15 de dezembro de 2022, três dias após a diplomação do petista no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A PF também informou que Moraes era monitorado continuamente. A organização previa ainda a instituição de um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise” para lidar com as consequências das ações.

São os alvos Hélio Ferreira Lima, integrante dos “kids pretos”, grupo treinado para atuar em missões sigilosas e em ambientes hostis, politicamente sensíveis; Mario Fernandes, general da reserva e ex-assessor da Presidência de Jair Bolsonaro (PL), também integrante dos “kids pretos”; Rafael Martins de Oliveira, integrante dos “kids pretos”; Rodrigo Bezerra de Azevedo, integrante dos “kids pretos”; Wladimir Matos Soares, policial federal.

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