Quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 27 de novembro de 2024
Localizado em linha limítrofe dos bairros Moinhos de Vento e Floresta, em Porto Alegre, o Morro Ricaldone teve uma estrutura de contenção inaugurada pela prefeitura nessa quarta-feira (27). Trata-se de uma antiga demanda da comunidade local, que contribuiu com o projeto, executado a um custo de quase R$ 1,5 milhão por empresa vencedora de licitação.
A obra incluiu serviço de perfuração para que fossem instalados dispositivos de fixação, além de colocação de tela, cabos e grampos especiais. Também foram providenciadas drenagem e complementação vegetal, com o replantio de mudas e hidrossemeadura, agora já aparentes e em estágio avançado de desenvolvimento.
O projeto original contemplava apenas uma parte do morro, mas durante a execução a equipe constatou a necessidade de que a estrutura abrangesse toda sua extensão. Titular da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smoi), André Flores ressalta:
‘’Essa é uma obra iniciada antes dos eventos climáticos extremos do mês de maio e traz segurança aos moradores e frequentadores do entorno’’.
Petrópolis
No fim da tarde dessa quarta-feira, o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) concluiu a primeira etapa do entroncamento entre duas adutoras na esquina entre as ruas Felipe de Oliveira e Souza Doca, no bairro Petrópolis. O serviço faz parte da interligação dos sistemas Menino Deus e Moinhos de Vento.
O objetivo é minimizar as oscilações de fornecimento de água tratada nas partes altas da cidade – muitas das quais atendidas pelo sistema Menino Deus. Dentre as áreas beneficiadas estão parte do bairro Lomba do Pinheiro e do Morro da Cruz, ambas na Zona Leste.
“Teremos uma segunda etapa deste entroncamento, na próxima semana, concluindo os trabalhos na adutora Gutemberg”, esclarece o diretor-geral do Dmae, Mauricio Loss. “Permanecemos avançando com as obras de interligação, a fim de qualificar o abastecimento até a chegada dos picos de calor no verão.”
Sarandi
O Dmae iniciou nesta semana a elevação da cota do dique do bairro Sarandi (Zona Leste). A intervenção faz parte do pacote de obras emergenciais anunciadas em agosto para reforçar de imediato o sistema de proteção contra cheias e corrigir problemas.
Equipes atuam na colocação de argila sobre a estrutura já existente, cuja cota varia de 4 a 4,5 metros. Ao fim da fase emergencial das obras, a estrutura passará a 5,5 metros, equivalente ao nível da cheia registrada em maio.
Já o dique localizado nas imediações da sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) e que também protege a Zona Norte, está no terceiro mês dos trabalhos de elevação. A maior demora no início da obra no Sarandi foi motivado pela necessidade de construção de um acesso seguro ao maquinário, entre duas Estações de Bombeamento de Águas Pluviais (Ebaps).
Em paralelo às obras emergenciais, o Dmae realiza os estudos para as estruturas definitivas. Estas terão como objetivo completar a execução dos diques, projetados entre as décadas de 1960 e 1970 e nunca concluídos. Para isso, a cota será elevada a 7 metros.
(Marcello Campos)