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Educação Quase 80% dos brasileiros entre 25 anos e 34 anos não possuem ensino superior

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No estudo, os pesquisadores mapearam que, no Brasil, 23,7% das pessoas de 25 a 34 anos possuíam o ensino superior em 2022. (Foto: Reprodução)

Quase 80% de pessoas entre 25 anos e 34 anos no país não tinham ensino superior no Brasil em 2022. É o que mostra o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na pesquisa Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira 2024.

No estudo, os pesquisadores mapearam que, no Brasil, 23,7% das pessoas de 25 a 34 anos possuíam o ensino superior. Essa parcela é metade da média dos países membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que promove padrões internacionais em questões econômicas, financeiras, comerciais, sociais e ambientais.

Em compensação, o país apresentou bons dados no ensino obrigatório, em 2023. A educação básica obrigatória inclui da pré-escola até o ensino médio, dos 4 anos de idade aos 17 anos de idade, e é amparada pela Constituição.

Entre 2022 e 2023, a taxa de frequência escolar das crianças de 0 a 3 anos aumentou de 36,0% para 38,7%. Isso equivale a 6,9 milhões de crianças fora da escola ou creche.

Entre as crianças de 4 a 5 anos, também houve recuperação da frequência escolar em 2023, informou o IBGE, para 92,9% ante 91,55% em 2022. Porém, o dado evidencia que, na prática, 441 mil crianças ainda estavam fora da escola ou creche, nessa faixa etária.

Nesse contingente de 441 mil crianças de 4 a 5 anos fora da escola, houve aumento no percentual que não frequentava escola por opção dos pais ou responsáveis como principal motivo de 2022 e 2023, atingindo 47,4% dessas crianças. Em 2022, era de 39,8% .

No entanto, o IBGE informou que a soma de todos os motivos relacionados a falhas de cobertura representava 42,4% do total. Ou seja: na prática, 187 mil de crianças de 4 e 5 anos (o número absoluto a representar 42,4%) poderiam estar frequentando educação infantil, caso as condições materiais, de transporte, de proximidade, de vagas e de segurança fossem garantidas às famílias, detalhou o instituto.

Na faixa de idade de 6 a 14 anos, a universalização do ensino desde 2016 já estava praticamente alcançada, mantendo a taxa de 99,4% na escola em 2023.

Já a frequência escolar entre 15 a 17 anos de idade foi de 91,9%, no ano passado, informou o IBGE.

Ainda de acordo com os pesquisadores do IBGE, nos três níveis da educação básica (infantil, fundamental e médio), os dados mostram que há amplo predomínio da rede pública, seguindo o preceito constitucional de garantia de educação básica gratuita pelo Estado, a partir dos quatro anos de idade. As informações são do jornal Valor Econômico.

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