Por Redação O Sul | 18 de janeiro de 2016
Tirar uma foto de si mesmo subindo no trilho de um trem, ou encostado à borda de um edifício monumental ou ainda se equilibrando no parapeito de uma ponte, pode ter consequências graves. Nos últimos meses, as notícias sobre pessoas que morreram nessas circunstâncias – tirando selfies – têm se repetido com certa frequência. O site Mashable contabilizou dezenas mortes de pessoas que estavam tirando selfies nos últimos meses. O adolescente russo Andrey Retrovsky caiu de um edifício enquanto se fotografava no ponto mais alto de sua estrutura.
Autorretratos matam mais do que tubarões.
Fotos de turistas em função de selfies mata mais do que ataques de tubarões. (Foto: Reprodução)
O levantamento feito pelo site mostrou que o número de mortes causadas por selfies superou o de causadas por ataques de tubarões em 2015. Foram 12 acidentes fatais originados pelo ato de tirar fotos de si mesmo contra oito ataques de tubarões.
Um dos casos que melhor exemplifica esse fato é o de um turista japonês que morreu depois de despencar de uma escada enquanto tentava fazer uma selfie no Taj Mahal, na Índia.
Esse tipo de acidente é o mais comum entre as mortes por selfie. Quatro dos 12 casos fatais foram de gente que caiu enquanto tentava tirar uma foto de si mesmo. Em segundo lugar, aparecem as selfies com trens em movimento. Uma ação bem arriscada.
A preocupação com o fenômeno é tamanha que o governo russo lançou ainda no ano passado uma cartilha em um movimento nacional para conscientizar a população sobre os perigos da selfie. E, nos Estados Unidos, um parque nacional no Estado do Colorado chegou a fechar as portas porque as pessoas não conseguiam parar de tirar selfies com ursos.
