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Mundo O ano de 2024 será o mais quente já registrado na história da humanidade e o primeiro a ultrapassar o limite de 1,5ºC estabelecido pelo Acordo de Paris em 2015

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2024 deve ser o mais quente já vivido na Terra desde o período pré-industrial, de 1850-1900.

Foto: EBC
2024 deve ser o mais quente já vivido na Terra desde o período pré-industrial, de 1850-1900. (Foto: EBC)

O ano de 2024 deve terminar como o mais quente da história no planeta Terra. A informação foi confirmada pelo observatório europeu Copernicus no começo deste mês. Por isso, o Copernicus afirma que é “virtualmente certo” que 2024 será o ano mais quente já registrado, excedendo em 1,5°C a temperatura global pela primeira vez na história.

Novembro foi o 16º mês, em um período de 17 meses, em que a temperatura média global da superfície do ar superou 1,5°C de diferença em relação aos níveis pré-industriais. O número é considerado pelos especialistas como limite para evitar consequências maiores para o clima e para a sobrevivência na Terra.

O boletim indica que o último novembro foi o segundo mês de novembro mais quente da história, atrás apenas de novembro de 2023. Ainda em novembro, a temperatura média do ar mundial foi de 14,1°C, temperatura 0,73°C acima da média mensal para o mesmo período entre 1991 e 2020.

Entre janeiro e novembro de 2024, a anomalia da temperatura média global ficou em 0,72°C acima da média registrada entre 1991 e 2020. Essa é a maior marca já registrada para o período, que também foi 0,14°C mais quente que o mesmo tempo estudado de 2023.

Segundo o centro, após o registro, ainda que dezembro não tenha terminado, é difícil que a situação amenize. Com isso, o ano de 2024 deve ser o mais quente já vivido na Terra desde o período pré-industrial, de 1850-1900.

Apesar de a Terra ter registrado a temperatura limite, ela ainda não se tornou definitiva. Para isso, é necessário que esse número seja repetido em vários anos seguidos.

Os dados do Serviço de Mudança Climática do Copernicus indicam a anomalia de temperatura do ar em todo continente europeu, partes da África, nas Américas e na Ásia, em novembro deste ano. O Copernicus ressalta que a pesquisa é importante para o rastreamento das tendências climáticas globais, provendo estudos que ajudam no desenvolvimento e na implantação efetiva de estratégias para o futuro.

No Brasil, o calor intenso levou o País à pior seca já registrada na sua história recente, principalmente na Região Norte. A expectativa dos especialistas era de que, com a chegada da estação chuvosa em outubro, a situação amenizasse, mas ela atrasou em várias áreas e em outras está abaixo da média.

Além da seca e do calor, o aquecimento global também está favorecendo outros eventos climáticos extremos, segundo especialistas. Chuvas como as que aconteceram no Rio Grande do Sul em maio, por exemplo, são potencializadas por causa do aquecimento. Com o calor, há mais vapor d’água na atmosfera, o que faz com que os volumes de chuva sejam maiores.

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