Por Redação O Sul | 18 de dezembro de 2024
Maitê Proença com a única filha, Maria Marinho, e brincando com a neta Manuela.
Foto: Reprodução/InstagramDesde que nasceu Manuela, sua primeira neta, há quatro anos, Maitê Proença tem se mostrado uma avó coruja e dedicada. Brincadeiras na praia, dentro de casa e até no teatro. Recentemente a atriz mostrou a pequena aplaudindo a vovó depois da apresentação da peça “Duas irmãs e um casamento”, estrelado por Maitê e Débora Olivieri.
E antes que 2024 chegasse ao fim, a atriz recebeu a notícia que será avó pela segunda vez. Maria Marinho, sua única filha, está à espera de mais um filho, fruto do seu casamento com Anderson Schreiber.
Maria, de 34 anos, é filha de Maitê com o empresário Paulo Marinho. Ela se formou em Direito em 2008. Em 2020, a herdeira da atriz lançou seu primeiro livro. A obra, intitulada “Frustração do fim do contrato”, foi fruto de sua dissertação de conclusão de mestrado em Direito Civil, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Anderson Schreiber, seu marido, é procurador e professor também na área do Direito.
Assédio
Uma entrevista de 2017 de Maitê Proença para o Roda Viva, programa da TV Cultura, viralizou no X, antigo Twitter. Na ocasião, ela afirmou que foi retirada de uma novela porque o diretor queria o seu namorado. Como a atriz não revelou nomes, os internautas começaram a levantar suspeitas.
“Um diretor queria meu namorado. Ele precisou me tirar do caminho porque achava que seria mais fácil chegar a ele. Depois de seis meses, em conversa com Boni, fiquei sabendo o que ocorreu”, contou Maitê durante a entrevista.
Os internautas logo começaram a suspeitar de que a novela seria Cara & Coroa, de 1995, com direção de Wolf Maia. Na época, ela namorava Victor Fasano, protagonista da novela e ela interpretava a vilã Heloísa, que morreu no começo da trama. As suspeitas aumentaram quando acharam uma entrevista antiga de Miguel Falabella, que fazia dupla com ela, comentando sobre o assunto.
Ainda, Maitê revelou que o homem até armou uma emboscada para usar como justificativa: “Esse diretor tinha me pedido para jogar uma garrafa contra a parede, como se fosse um ensaio. Ele gravou, mandou para o Paulo Ubiratan (diretor de novelas da Globo) e disse que eu era louca e que era impossível me dirigir”, contou.
Na entrevista em questão, a atriz contou ainda que já foi assediada inúmeras vezes, mas que sempre buscou não se abalar com esses tipos de agressão e seguir em frente.
“Eu fui assediada várias vezes, mas dava um ‘passa-fora’ para acabar aquela situação. Mas às vezes o sujeito é inteligente. Passa dez anos tirando papéis de você porque não cedeu ou falou alguma coisa que não agradou. Ele mina seu trabalho”, disse Maitê, sem citar nomes ou situações.
