Quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
23°
Fair

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Cinema Nicole Kidman mostra vulnerabilidade em “Babygirl”: “Expus uma parte que é muito privada”

Compartilhe esta notícia:

Atriz é uma das favoritas a conseguir uma indicação ao Oscar. (Foto: Divulgação)

Dirigido por Halina Reijn, o filme “Babygirl” traz Nicole Kidman como Romy, uma CEO compenetrada com um marido devotado (Antonio Banderas), mas uma vida sexual insatisfatória. Com medo de explorar seu desejo de ser dominada, Romy tem sua fantasia realizada por um estagiário (Harris Dickinson), com quem ela embarca em um caso tumultuado.

“É muito revelador”, admitiu Kidman sobre o filme sexualmente carregado. Quando ela assistiu pela primeira vez com o público, ela se sentiu tão nua e vulnerável que enterrou a cabeça no peito de Reijn. Babygirl pode render a Kidman sua sexta indicação ao Oscar e já a fez ganhar a Copa Volpi de melhor atriz no Festival de Cinema de Veneza em setembro.

1. Que tipo de reações você tem recebido por Babygirl?
NK – De tudo. Eu me tornei como uma terapeuta sexual, e eu penso “Não estou equipada!”. Mas as pessoas estão fascinadas, querem falar sobre isso, estão excitadas, perturbadas.

2. Com um filme sobre sexo, às vezes as pessoas medem seu sucesso por se ele as excita ou não. Mas há muito mais em jogo com este filme.
NK – É sobre uma crise existencial. Sim, é sobre (sexo), mas também é sobre uma mulher dizendo, “quem sou eu?”. Ela está em um estado muito turbulento porque não tem certeza de quem ela é ou do que realmente quer, e isso é uma coisa muito relativa para as pessoas. Há o olhar feminino, mas também é uma questão sem gênero. Eu tenho tantos amigos que viram, homens, que dizem, “[o filme] é sobre segredos”, ou “é sobre ter que ficar no armário”, ou “é sobre como eu nunca poderia me expressar.” Há algo muito libertador sobre isso.

3. Como foi sua ligação com Halina? Você já fez alguns filmes sexualmente explícitos antes, como “De Olhos Bem Fechados” e “Obsessão”, mas desta vez você está abordando esse material com uma cineasta mulher.
NK – Senti-me realmente segura, como se estivesse com uma melhor amiga. Ela e eu somos tão próximas, e agora, na verdade, é um sentimento horrível, porque ela vai seguir em frente para outra pessoa, provavelmente. É terrível como atriz, porque você fica: “ah não, eu não vou ser mais a sua ‘babygirl’. Você não vai mais me encher de amor.”

4. Eu sempre me perguntei como isso é para os atores. Vocês têm essas experiências realmente intensas com seus diretores e colegas de elenco e depois abruptamente seguem caminhos separados. É como o fim de um acampamento de verão ou algo assim.
NK – Mas é! Ninguém fala sobre isso. Você nunca sabe. Talvez os caminhos se cruzem novamente, você espera. Mas você tem que ser escolhido novamente e agora porque ela está tão em alta, será como, “Nah, terminei com você.” (Risos.)

5. Como um cineasta ganha sua confiança para fazer algo como ‘Babygirl’?
NK – Eu tenho uma confiança inata. Minha mãe sempre dizia, “Você confia demais, Nicole, pare com isso”, mas eu estou sempre confiando até que eu me queime, e então eu volto novamente. Eu gosto de intimidade, o que é provavelmente por que eu digo que odeio deixar a Halina agora. Você forma essas amizades com pessoas que vão muito além do trabalho. Com atores, também: você está olhando nos olhos de outra pessoa, você está lá. Quando você está sendo segurado e passando por algo, vocês estão passando por isso juntos. Isso é uma conexão genuína e real.

6. O filme é sobre se libertar da vergonha. Como você consegue fazer isso como uma atriz que vai a lugares arriscados ou explícitos em seu trabalho?
NK – Eu sempre tive esse compromisso louco. Eu encontrei meu lugar no mundo através da literatura e do teatro quando era mais jovem. Eu ia ao teatro nos finais de semana e expressava muitas coisas diferentes que estavam dentro de mim. Tem sido meu conforto, meu salvador e meu consolo. Salvou minha vida. Então, desde a perda da minha mãe, eu penso, “para onde vai toda essa emoção?”. Eu posso colocá-la em uma caixinha ou eu posso realmente colocá-la em uma voz artística. Há um motivo para estar fazendo essas coisas, e isso me conecta ao mundo: o que estou passando, alguém mais passou. (Estadão Conteúdo)

tags: Você Viu?

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Cinema

Conheça truques pouco conhecidos que vão mudar sua experiência no Instagram
Grupo de mulheres acusa o escritor Neil Gaiman de abuso sexual
https://www.osul.com.br/nicole-kidman-mostra-vulnerabilidade-em-babygirl-expus-uma-parte-que-e-muito-privada/ Nicole Kidman mostra vulnerabilidade em “Babygirl”: “Expus uma parte que é muito privada” 2025-01-15
Deixe seu comentário
Pode te interessar