Sábado, 18 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 17 de janeiro de 2025
A farmacêutica brasileira Bruna Natalia Ribeiro Pinho, de 34 anos, morreu na última terça-feira (14) após complicações decorrentes de uma cirurgia plástica realizada na Venezuela. O caso ocorreu dois dias após o procedimento estético, e a Polícia Civil de Roraima apura as circunstâncias do óbito, registrado em boletim de ocorrência.
Bruna passou pela cirurgia no dia 12 de janeiro, na cidade venezuelana de Santa Elena de Uairén, na fronteira com o Brasil. O procedimento incluía abdominoplastia e lipoaspiração, segundo relatado por uma tia que acompanhava a liberação do corpo no Instituto Médico Legal (IML). Após apresentar complicações, Bruna foi encaminhada ao hospital Délio Tupinambá, em Pacaraima (RR). De lá, seguiu para Boa Vista, mas morreu antes de chegar à capital, conforme relato de seu marido à Polícia Civil.
Nas redes sociais, o marido de Bruna, que frequentemente publicava declarações de amor à esposa, compartilhou homenagens emocionadas após sua morte. “Sem chão meu amor, que você nos dê muita força pra conseguimos minimizar o nosso sofrimento. Você foi uma mulher extraordinária, você marcou a minha vida pra sempre. Descanse em paz meu amor, te amo, te amo, te amo”, escreveu ele em uma publicação no Facebook.
Bruna compartilhava momentos de sua viagem nas redes sociais, com fotos em Santa Elena e na Gran Sabana, região de serras localizada no sul da Venezuela, no Planalto das Guianas. Ela era servidora pública e trabalhava na Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caer). Em nota, a empresa a descreveu como “ser humano admirável” e afirmou que sua morte deixa “um grande vazio no coração de todos”.
Lipoaspiração
Bruna é natural de Boa Vista, capital de Roraima e tinha ido a Venezuela fazer cirurgia de abdominoplastia e lipoaspiração. “Ela foi fazer abdominoplastia, peito, lipo. Ela não conhecia o médico, mas pesquisou qual seria o melhor em Santa Elena”, contou uma tia.
De Pacaraima, Bruna foi removida de ambulância para a capital Boa Vista, mas não resistiu e morreu na altura da comunidade indígena Sabiá, no trajeto entre as duas cidades.
A Polícia Civil informou que não possui jurisdição para investigar casos ocorridos fora do território nacional. Caso a morte seja confirmada como consequência do procedimento cirúrgico, a apuração de eventuais irregularidades ficará a cargo das autoridades venezuelanas. O boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia de Pacaraima. Bruna deixa o marido e um filho de 19 anos.