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Economia A alta de 27% do dólar em 2024 chamou a atenção dos investidores

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O dólar fechou dezembro a R$ 6,18 depois de bater em R$ 6,30 nos momentos de maior estresse. (Foto: EBC)

A alta de 27% do dólar em 2024, que fechou dezembro a R$ 6,18 depois de bater em R$ 6,30 nos momentos de maior estresse, chamou a atenção dos investidores. E em 2025 os holofotes continuam voltados para a moeda dos EUA.

No Boletim Focus do Banco Central dessa última semana o mercado projeta o dólar a R$ 6 em dezembro, depois de revisões altistas seguidas. Essa piora das perspectivas tem dois vetores de peso: a conjuntura doméstica, com os investidores atentos ao crescimento da dívida pública, e o cenário externo com as dúvidas sobre as ações da nova gestão de Donald Trump à frente dos EUA.

“O dólar é um termômetro de risco. Quanto maior o risco que o mercado percebe no País, mais o real se desvaloriza. É isso que a gente viu nas últimas semanas com a questão fiscal”, diz Daniel Haddad, diretor da Avenue. “O que vai ditar o caminho no curto prazo serão as ações do governo para acalmar ou não o mercado.”

No front externo, se Trump cumprir as promessas de taxação de importados e deportação de imigrantes, a tendência é de uma alta global do dólar. Há consenso de que as políticas de Trump são inflacionárias, o que deve levar a juros altos por mais tempo nos EUA. Por outro lado, se as ameaças ficarem apenas no discurso, a moeda perde força.

De qualquer forma, no curto prazo espera-se volatilidade. Para Ângelo Belitardo, gestor da Hike Capital, o dólar deve continuar em patamares elevados ao longo de 2025, oscilando entre R$ 5,70 e R$ 6,30. “Reflexo de uma postura mais dura no combate à inflação por parte do Federal Reserve (Fed, banco central americano), assim como uma visão ainda incerta sobre o direcionamento fiscal no Brasil.”

Assim, com o cenário esperado de alta do dólar no ano, os analistas reforçam as recomendações para dolarizar ao menos parte da carteira de investimentos – e há mais formas de fazer isso do que simplesmente comprar a moeda.

Além de comprar dólar, é possível dolarizar a carteira por meio de outros instrumentos. Se a ideia é apenas seguir a variação da moeda, os fundos cambiais podem ajudar. Dependendo da composição da aplicação, é possível ganhar até mesmo acima da oscilação da moeda.

Já para quem quer ter algum rendimento na moeda, os ETFs – fundos que acompanham a variação de índices das Bolsas americanas e são negociados na forma de ações comuns – são um caminho mais simples. O ETF IVVB11, por exemplo, é atrelado ao S&P 500 – indicador com as ações das 500 maiores empresas americanas de capital aberto.

“Na Bolsa brasileira existem ETFs que buscam acompanhar a variação de Bolsa americana com a exposição ao câmbio. Ou seja, é semelhante a estar comprando essas empresas em dólar”, diz Gabriel Tossato, analista da Ágora Investimentos. “Então você está exposto tanto à variação das ações quanto ao dólar.”

Fundos multimercados de investimento no exterior também podem ser uma opção. Há uma diversidade deles, com estratégias mais conservadoras, em renda fixa dos EUA, até as mais arrojadas, com alocação em ações e crédito privado.

A Ágora indica uma exposição de até 11% da carteira em dólar para investidores arrojados. A Avenue recomenda uma alocação maior, de 30% da carteira em ativos vinculados ao dólar. (Estadão Conteúdo)

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https://www.osul.com.br/a-alta-de-27-do-dolar-em-2024-chamou-a-atencao-dos-investidores/ A alta de 27% do dólar em 2024 chamou a atenção dos investidores 2025-01-18
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