Quinta-feira, 30 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 29 de janeiro de 2025
O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, afirmou nessa quarta-feira (29) que a emissão de autorizações para porte de arma de fogo de uso pessoal caiu 30% em 2024 em comparação com 2023. Rodrigues fez um balanço das ações da PF em 2024 e destacou que os resultados seguiram uma política determinada pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Tivemos uma redução do registro de armas de fogo e redução também da concessão de porte de armas de fogo, seguindo uma política pública determinada pelo governo brasileiro que nós somos os cumpridores”, afirmou o diretor da PF.
Segundo a PF, em 2023 foram expedidas 2.469 licenças para porte de uso pessoal. Em 2024, esse número caiu para 1.727.
Em relação ao registro de armas de fogo, a queda foi de 11,6%. Foram 28.402 registros concedidos em 2023 e 25.097 em 2024.
Conforme a PF, a apreensão de munições aumentou 9,7% em 2024, enquanto a de armas caiu 40,8%. Segundo, Rodrigues, essa queda se deu em razão de duas operações.
“Isso em parte pode se justificar em razão de duas grandes operações, a operação Dakovo, que era da importação legal de armas da Europa para o Paraguai, e do Paraguai o contrabando de forma clandestina para o Brasil. Essa operação e a Operação Desarmada do Rio de Janeiro apreenderam um grande volume de armas, o que justifica essa queda”, detalhou.
Crimes ambientais
Conforme relatório da PF, em 2024 foram instaurados 5.690 inquéritos policiais sobre temáticas ambientais, com 1.322 pessoas indiciadas.
Questionado sobre a ação da PF em relação ao período de queimadas, o diretor-geral da instituição destacou que estuda iniciar ações preventivas em abril para evitar maiores danos ao meio ambiente.
“Eu despachei essa semana com o ministro apresentando um esboço geral para que a gente comece a partir de abril, ou até antes, algumas ações na área de Polícia Judiciária, de integração com os estados, com as polícias ambientais dos estados, com os órgãos federais e ambientais para que a gente faça ações preventivas e investigação e nessa integração, senão eliminar, mas reduzir os danos que virão com a época das secas”, afirmou.
Segundo o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, além de órgãos públicos, cientistas e a academia também estão contribuindo com as ações que buscam antecipar o combate aos focos de incêndio.
“Nós estamos fazendo esforço para nos anteciparmos às queimadas. Não só em contato com o Ministério do Meio Ambiente, mas com a academia, com cientistas e vamos verificar quais são os locais onde existe maior probabilidade de incêndios”, concluiu Lewandowski. As informações são do portal de notícias G1.