Sexta-feira, 31 de janeiro de 2025
Por Jocelin Azambuja | 31 de janeiro de 2025
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Há poucos dias o mundo comemorava o dia Internacional da educação e fiquei refletindo a respeito, pensando no nosso Brasil que ocupa os últimos lugares nas avaliações internacionais. Nosso nível foi caindo nos últimos 40 anos de forma assustadora.
Para nos afundarmos ainda mais, durante a pandemia do covid, nossas escolas ficaram cerca de 2 anos fechadas. Universidades chegaram a ficar 2 anos e meio fechadas, sob o argumento de que davam aulas a distância e no fim de cada ano todos os alunos passaram. Como consequência o índice de analfabetismo cresceu e o analfabetismo funcional mais ainda.
Tudo isto somado a ideologização política da maior parte dos professores, que perderam a sua essência de educadores e seus ideais passando a se preocupar com pautas identitárias e políticas esquecendo de ensinar seus alunos. E ainda, as famílias em grande parte com sua estrutura já comprometida deixando os filhos com sua formação de educação e ensino a cargo desses professores.
Vivemos um triste momento da educação e do ensino muito comprometidos.
Os governos dizem ter fórmulas e programas capazes de resolver, mas esta história já conhecemos de longa data, com o passar dos anos a situação não se altera. Educação não é prioridade!
O sistema educacional tem que ser política de estado e não de governos que estão transitoriamente no poder, a sociedade tem que participar de fato e não se omitir, as famílias devem assumir essa postura de cobrança necessária para o futuro do país.
A educação é o bem maior de uma sociedade. Quando ela está comprometida o futuro de nossas crianças e jovens também está e o país mais ainda.
Temos bons exemplos em alguns municípios que são oásis no meio da ineficácia geral. Infelizmente as avaliações nos levam a ocupar os últimos lugares em qualidade de educação no mundo.
O dia Internacional da educação não serve mais para comemorarmos, mas deveria servir sim para que pais e a sociedade em geral reflitam sobre o nosso futuro sobre o futuro dos seus filhos, sobre o que desejam para eles e o para o nosso Brasil.
Joceline Azambuja – advogado www.jocelinazambuja.com.br
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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