Por Redação O Sul | 2 de fevereiro de 2025
Cantora comentou que não tem mais vontade de produzir músicas com "segundas intenções"
Foto: Reprodução/InstagramA cantora Ana Castela, 21, comentou a polêmica que surgiu quando ela comentou que estava ajudando na composição de suas músicas para sair de um padrão que usava as palavras “bota” e “roça”.
“Não é de roça [o ambiente] que eu não quero mais cantar, é a de segundas intenções. Eu ainda vou falar de roça, mas roça de fazenda, desse estilo. Eu não quero mais cantar coisas com segundas intenções“, desabafou a Boiadeira.
Em entrevista ao portal Leo Dias, a cantora comentou que pensa ser inevitável alguns desses termos com duplo sentido aparecerem em suas letras, mas vai fazer o que puder para que não aconteça.
“Eu não estou mais nessa vibe. Toda vez que eu recebo alguma música inédita que fala sobre isso, eu penso que não é mais para mim”, comentou Ana Castela.
Ela ainda ressaltou que considera ser uma decisão boa porque grande parte de seu público é infantil, então acha essencial também pensar neles.
A fala da Boiadeira foi feita durante uma entrevista ao Programa Silvio Santos, do SBT, no último domingo (26). Ela comentou que está participando das composições de suas novas músicas para garantir que o estilo delas irá ser diferente de suas antigas produções.
Ana Castela foi consagrada por sucessos como “Roça em mim”, que tem na letra as expressões que ela criticou na entrevista: “Roça, roça em mim/Tiro o chapéu e a bota e te boto gostosin/Me bota, me bota, me bota gostosin”; e “Me bota, me bota, me bota gostosin”, que diz: “Bota o chapéu na cabeça/Botou bota e bota em mim”.
