Por Redação O Sul | 4 de fevereiro de 2025
O Grammy 2025, realizado no dia 2 de fevereiro, mostrou mais uma vez que a aparência continua sendo um dos grandes destaques no mundo das celebridades. No tapete vermelho, artistas apostaram em vestidos justos, recortes ousados e fendas profundas, deixando a pele em evidência. Em um cenário onde cada detalhe é registrado por câmeras de alta definição e viraliza nas redes sociais, a busca por uma pele impecável se tornou prioridade não apenas para as estrelas, mas também para o público que se inspira nelas.
Nos últimos anos, a estética tem caminhado com o movimento Body Positive, que incentiva a aceitação do próprio corpo e a valorização da autoconfiança corporal. Ao mesmo tempo, a pressão para exibir uma pele lisa e firme continua sendo um fator relevante, especialmente para quem está sob os holofotes. Esse equilíbrio entre aceitação e cuidados pessoais tem levado muitas pessoas a buscar tratamentos estéticos minimamente invasivos, que proporcionam melhorias reais na pele sem necessidade de retoques digitais ou edições excessivas.
Os filtros das redes sociais, que ganharam popularidade para suavizar imperfeições como celulite e flacidez, também fazem parte dessa discussão. Segundo uma pesquisa da Allergan Aesthetics, 38,8% das pessoas preferem filtros que proporcionam uma pele lisa, e 62% afirmam se sentir melhor ao ver sua imagem modificada digitalmente. No entanto, o uso excessivo desses filtros pode influenciar a autoestima e promover padrões de beleza muitas vezes inatingíveis.
Diante disso, celebridades e o público têm investido em tratamentos que estimulam a produção natural de colágeno e melhoram a textura da pele, deixando de lado os retoques digitais para valorizar a beleza real. O médico Roberto Chacur, criador do método GoldIncision, explica que a estética avançada tem permitido tratar diretamente as causas da celulite e da flacidez de maneira natural e progressiva.
“Os tratamentos atuais não se limitam a resultados superficiais. Eles atuam nas camadas mais profundas da pele, estimulando a produção de colágeno e melhorando sua textura sem necessidade de retoques digitais”, diz o especialista.
A transição do filtro digital para procedimentos reais reflete uma mudança de mentalidade, em que a busca pela autoestima e bem-estar se sobrepõe à necessidade de seguir padrões irreais. Métodos como bioestimulação de colágeno e tecnologias de revitalização cutânea têm se tornado alternativas populares para quem deseja uma pele saudável e bem cuidada, respeitando a individualidade e a beleza de cada corpo. As informações são do jornal O Globo.
