Sábado, 08 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 7 de fevereiro de 2025
Testemunhas que viram a queda do avião nessa sexta-feira (7) na Zona Oeste de São Paulo contaram que a aeronave tentou fazer um pouso de emergência na Avenida Marques de São Vicente, se arrastou pela via, foi arrancando placas e árvores e bateu na traseira de um ônibus até explodir.
As autoridades informaram que duas pessoas que estavam no avião de pequeno porte, um King Air, morreram carbonizados na explosão. As vítimas são o advogado, empresário e professor universitário gaúcho Márcio Louzada Carpena, dono da aeronave, e o piloto paulista Gustavo Medeiros. Não há informações de mortos no ônibus.
Pelo menos três pessoas foram socorridas: uma passageira que estava no coletivo atingido pelo avião e teve ferimentos eleve e um motociclista ferido pelos destroços. O motorista do ônibus também foi atendido. Ele estava em estado de choque.
A Polícia Civil investiga as causas e eventuais responsabilidades pela queda na Barra Funda. A Aeronáutica apura o que provocou o acidente.
“Quando parei no farol, a aeronave foi perdendo altitude. O piloto tentou pousar na [Avenida] Marquês de São Vicente, foram muitos carros desviando, felizmente. Mas o avião bateu na traseira do ônibus e acabou explodindo. O impacto foi muito grande, muito assustador”, disse Adriano Rolim, personal trainer, à TV Globo. “Já não tinha o trem de pouso e o avião foi se arrastando”.
“Eu ia pegar o acesso para a avenida Sumaré e ia pegar o retorno, de repente desceu pela avenida o avião e só vi tudo voando e a bola de fogo. Explodiu na hora. Todo mundo ficou paralisado. O avião foi arrancando palmeiras e placas. Passou muito rápido”, falou Genival Dantas Arraes.
“Ele [avião] pegou na árvore, pegou na placa e começou a despejar querosene”, disse João Lucas da Silva Amaral, engenheiro. “Na hora que bateu no chão, ele explodiu e corremos”.
Segundo apuração da TV Globo, a aeronave saiu do Aeroporto Campo de Marte por volta das 7h15 e tinha como destino a cidade Porto Alegre.
A queda aconteceu na Avenida Marquês de São Vicente, na altura do número 1.874, que está interditada. Com a explosão, uma grande nuvem de fumaça preta pôde ser vista à distância.
O Corpo de Bombeiros foi ao local para apagar as chamas que consumiram o avião e o ônibus. De acordo com a SPTrans, o prefixo do ônibus é 732, da viação Santa Brígida.
O modelo do avião é um King Air F90, que tem capacidade para oito passageiros. Os bombeiros informaram que ainda não sabiam quantas pessoas estavam na aeronave que explodiu. As informações são do portal de notícias G1.