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Brasil Acidente aéreo com 62 mortos em Vinhedo completa 6 meses sem prazo para relatório final

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Desastre é o maior acidente da aviação brasileira nos últimos 17 anos

Foto: Reprodução
A queda do avião em Vinhedo foi o maior acidente de avião comercial no Brasil desde 2007. (Foto: Reprodução)

Maior acidente da aviação brasileira nos últimos 17 anos, o desastre aéreo de Vinhedo (SP), com 62 mortos, completa seis meses neste domingo (9) sem um prazo para a conclusão das investigações e com a Voepass buscando uma reestruturação financeira.

Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o voo ocorreu dentro da normalidade até as 13h20 daquele dia, mas a partir das 13h21 a aeronave não respondeu às chamadas da torre de São Paulo, bem como não declarou emergência ou reportou estar sob condições meteorológicas adversas. “A perda do contato radar ocorreu às 13h22”.

O acidente é o maior do País em número de vítimas desde 2007, quando um avião atingiu um edifício em São Paulo ao tentar pousar – 199 pessoas morreram na ocasião.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) já divulgou um relatório preliminar sobre a queda do ART 72-500 que fazia o voo 2283, entre Cascavel (PR) e Guarulhos (SP), no dia 9 de agosto de 2024. O documento inicial trouxe informações relevantes sobre o acidente, como o fato da tripulação ter relatado uma falha no sistema antigelo, mas não conseguiu confirmar, com base nos dados da caixa-preta, se isso de fato aconteceu e impactou o desempenho da aeronave.

Segundo o Cenipa, a conclusão da investigação “terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”.

“Quando concluída, o Relatório Final será publicado no site do CENIPA, disponível a toda sociedade (…) O CENIPA reafirma seu compromisso de investigar as ocorrências aeronáuticas, de modo a prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram”, ressalta o órgão.

Em nota, a Voepass defende que somente o relatório final do Cenipa “poderá apontar, de forma conclusiva, as causas do ocorrido”.

“A companhia segue à disposição das autoridades para colaborar com as investigações, e reforça que a segurança de seus passageiros e tripulação sempre foi e continuará sendo sua prioridade”, diz.

Na queda, o avião atingiu a área externa de uma casa em um condomínio no bairro Capela. A família, que estava no imóvel, saiu ilesa.

Em outubro, a Polícia Civil de Vinhedo divulgou o relatório final sobre o acidente que indicava que a casa atingida pela aeronave foi parcialmente destruída e requer reconstrução.

Por conta do acidente, ficou sob responsabilidade da companhia aérea o recolhimento dos pertences das vítimas, a descontaminação do terreno e as indenizações às famílias das vítimas e reconstrução do imóvel.

Em nota, a empresa esclarece que “a entrega dos pertences está sendo tratada diretamente com os familiares, assim como todo processo de indenização”.

“Já a descontaminação do terreno foi encerrada e as questões relacionadas aos imóveis afetados pelo acidente estão sendo tratadas diretamente com seus proprietários”, completa a nota.

A Voepass Linhas Aéreas, empresa com sede em Ribeirão Preto (SP), anunciou no início de fevereiro que entrou com um pedido na Justiça para reestruturação financeira. No comunicado, a empresa mencionou problemas de orçamento depois do desastre aéreo que matou 62 pessoas em Vinhedo.

Segundo a companhia, o objetivo é fortalecer o capital do grupo e garantir a sustentabilidade das operações a longo prazo.

O pedido, de acordo com a empresa, não interfere nas operações das atuais rotas e nas vendas de passagens, que seguem normalmente, nem engloba processos indenizatórios decorrentes do acidente – que estão a cargo de uma seguradora – e obrigações salariais junto a funcionários.

“A companhia ressalta que seguirá priorizando salários e benefícios dos colaboradores normalmente ao longo desse processo e que as atividades serão mantidas; assim como cumprirá com os pagamentos pelos serviços prestados e produtos entregues a partir da data deste processo”, comunicou.

Desde o ano passado, a companhia aérea, que já foi considerada a quarta maior do País, vem realizando uma série de mudanças, como o término das operações com destino a região Sul, em outubro, além da demissão de diretores e alterações no comando, em setembro.

Segundo a Voepass, a companhia conta com 11 aeronaves, e sua operação “segue dentro da malha vigente com rotas comerciais para mais de 16 destinos, atendendo a todas as regiões do país”.

 

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