Quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 11 de fevereiro de 2025
Somando todo o faturamento até o momento, o longa soma cerca de US$ 2,3 milhões (o equivalente a R$ 13,4 milhões).
Foto: Divulgação“Ainda Estou Aqui”, filme brasileiro dirigido por Walter Salles e que tem sido indicado e condecorado em diversas premiações internacionais, aumentou sua arrecadação nos cinemas nos Estados Unidos no último fim de semana.
Segundo informações do site IndieWire, o filme arrecadou mais de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,8 milhões na cotação atual) nos 704 cinemas em que foi exibido nos Estados Unidos.
Somando todo o faturamento até o momento, o longa soma cerca de US$ 2,3 milhões (o equivalente a R$ 13,4 milhões).
Sucesso internacional
No último sábado (8), Ainda Estou Aqui conquistou outro marco importante em sua carreira internacional: ele foi eleito Melhor Filme Ibero-americano nos Prêmios Goya, considerado o “Oscar” espanhol. Foi a primeira vez que um filme brasileiro foi indicado à premiação. Ausente, o diretor Walter Salles enviou um discurso, lido pelo cantor e compositor Jorge Drexler, seu colaborador de longa data.
No mesmo dia, a produção ganhou também o prêmio do público no Festival de Roterdã, na Holanda
Ainda Estou Aqui também teve bons resultados nas bilheterias norte-americanas. O longa estreou em mais salas por lá – chegando a um total de 704 na última sexta, 7 – e arrecadou US$ 1 milhão neste fim de semana, valor considerado expressivo.
Vale lembrar que a película está indicada a três prêmios no Oscar 2025 – Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz, para Fernanda Torres. Os resultados da premiação serão revelados em cerimônia no dia 2 de março.
Polêmica
A temporada de premiações de 2025 foi marcada por polêmicas que envolveram as atrizes Fernanda Torres e Karla Sofía Gascón, que concorrem ao Oscar de Melhor Atriz.
Em entrevista à Vogue, a brasileira refletiu sobre os impactos dessa turbulência em sua campanha.
“É um jeito novo, com a violência e o poder da internet. O Brasil é muito, muito forte na internet. Os artistas no Brasil tiveram que aprender a navegar nessa coisa selvagem nos últimos 10 anos. Os artistas foram alvos de fake news, de agressividade. Ao mesmo tempo, a internet é maravilhosa para um artista independente como eu, pois me permite lançar minhas peças e livros”, disse a atriz.
“Estou em choque com o que aconteceu. É triste, é realmente chocante. Mas sou totalmente contra a cultura de ódio na internet. Eu era um alvo, e sempre lutei contra isso”, afirmou.
(Estadão Conteúdo)