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Política Polícia Federal ouviu senador em investigação sobre a liberação de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares

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O senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) foi ouvido como testemunha, não como investigado. (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

A Polícia Federal (PF) colheu mais um depoimento de parlamentar na investigação que apura a liberação de R$ 4,2 bilhões em emendas. Desta vez, quem prestou depoimento às 11h30min dessa terça-feira, por meio de videoconferência online, foi o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG), como testemunha, não como investigado. O mineiro é crítico da forma de liberação dos recursos.

Na semana passada, A PF ouviu o deputado federal Fernando Marangoni (União-SP). Também já prestaram depoimentos os deputados Adriana Ventura (Novo-SP) e José Rocha (União-BA). E o parlamentar Glauber Braga (PSol-RJ) também deve ser ouvido.

Com os depoimentos desses parlamentares, a PF quer afunilar as investigações sobre o direcionamento das emendas e a liberação dos recursos. O caso está sendo investigado pela PF e levou Flávio Dino a pedir medidas mais transparentes na distribuição das verbas.

Desvio de emendas

Em outra frente, conversas rastreadas pela Polícia Federal apontam que o deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL-MA), investigado por um suposto esquema de desvio de emendas parlamentares, apresentou indicações ao Ministério da Saúde no governo de Jair Bolsonaro que pudessem ser identificadas e posteriormente cobradas pelo agiota Josival Cavalcanti da Silva, conhecido como Pacovan, junto às prefeituras contempladas. Em um dos diálogos, o deputado afirmou ao agiota que indicava “valores quebrados”, como R$ 1,048 milhão e R$ 4,123 milhões, o que facilitaria as cobranças.

Josimar e outros dois deputados do PL, Pastor Gil (MA) e Bosco Costa (SE), foram denunciados em agosto do ano passado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelas práticas de corrupção passiva e organização criminosa. A denúncia argumenta que os parlamentares, sob a liderança de Josimar, indicaram recursos federais para a prefeitura de São José do Ribamar (MA), em 2019, com o objetivo de que a verba fosse posteriormente coletada por Pacovan. O caso está sob a relatoria do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin, que determinou na semana passada sua inclusão na pauta de julgamentos na Corte.

Pacovan, que formalmente atuava como empresário de postos de combustíveis, ficou conhecido no Maranhão por emprestar dinheiro para candidatos a prefeituras em suas campanhas eleitorais — embora não apareça na prestação de contas das campanhas, o que configura crime de caixa dois. O próprio agiota sugeriu, em uma entrevista em 2022 ao “Leriado Podcast”, que suas operações podiam ter juros acima de 50% em um ano, e que tomava bens em caso de não pagamento — embora negasse o rótulo de agiotagem, e chamasse a atividade de “comércio”. Ele foi assassinado em junho de 2024, em um caso ainda sob apuração da Polícia Civil do Maranhão. As informações são do jornal O Globo.

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