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Política Polícias Militar e do Senado contradizem o ministro da Defesa sobre armas na invasão a Brasília

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José Múcio disse que não havia ninguém armado quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Documentos da Polícia Legislativa do Senado e depoimentos de policiais militares que atuaram no 8 de Janeiro contradizem o ministro da Defesa, José Múcio, que na última segunda-feira (10), disse que não havia ninguém armado quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas. “Não vi uma arma”, afirmou Múcio em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.

Apesar de não citar armas de fogo, a Polícia Legislativa do Senado identificou diversos armamentos com os manifestantes – granadas lacrimogêneas usadas pelo Exército, fogos de artifício, facas, machadinha e canivetes, barras de ferro, estilingue com chumbadas, bolas de gude, etc., apontou relatório enviado à CPMI do 8 de Janeiro. Procurado, o ministro da Defesa não comentou.

Ainda segundo relatório da Polícia Legislativa do Senado, os manifestantes usaram itens do próprio Congresso para se armar, como extintores de incêndio, pedaços pontiagudos de metal e mangueiras de incêndio, cuja água foi usada contra policiais. A CPMI concluiu que havia manifestantes com “treinamento especializado militar”.

Depoimentos de PMs à CPMI reforçam o relatório do Senado. Os manifestantes “tinham coquetel molotov, pedras, paus, barras de ferro, eles usavam estilingues com bolas de ferro”, destacou o segundo-tenente Marco Aurélio Teixeira. Além disso, alguns portavam máscaras, capacetes e equipamento de combate similar ao das forças de segurança.

Anistia

Em uma nova tentativa de dar tração ao projeto de lei (PL) da Anistia no Congresso Nacional, integrantes da oposição voltaram a destacar os apelos de familiares pela liberdade dos presos durante os ataques em 8 de Janeiro de 2023.

A estratégia tem como protagonista Jair Bolsonaro, que passou a gravar e compartilhar vídeos ao lado de filhos e parentes dos detidos.

O ex-presidente chegou a convocar parlamentares da oposição para tratar do assunto em um encontro na terça-feira (11), na liderança do PL na Câmara dos Deputados. Após adiar a chegada por algumas horas, Bolsonaro recuou e desistiu da agenda antes do início da ordem do dia no plenário da Casa.

A defesa do projeto foi tratada em uma coletiva organizada por deputados da oposição. Familiares dos detidos também compareceram e reforçaram o pedido de medidas cautelares para quem ainda está na prisão.

O pedido para que a oposição não desista da pauta já havia sido repassado pelo ex-mandatário em um café da manhã com parlamentares, horas antes das eleições para as novas mesas diretoras do Legislativo.

Para aliados de Bolsonaro, o caminho para a defesa da proposta foi reaberto após o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) questionar, em entrevista na segunda, a interpretação de que a destruição da sede dos Três Poderes tenha sido uma tentativa de golpe de Estado. (Estadão Conteúdo)

 

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