Sábado, 15 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 13 de fevereiro de 2025
Fernanda Torres segue sua rotina de entrevistas pela imprensa americana como parte da campanha de “Ainda estou aqui” ao Oscar. O filme disputa três categorias, melhor filme, filme internacional e atriz.
Em conversa com a revista Variety, a brasileira falou sobre os planos para a carreira após o Oscar e revelou um desejo muito específico: “Eu adoraria ser a secretária de um vilão de James Bond”, brinca a atriz. “E que apenas diga: ‘Ele estará esperando por você na sala ao lado, Sr. Bond’. Esse é o meu sonho. Apenas esta linha. Isso é tudo que eu quero fazer.”
A atriz falou sobre a oportunidade de trabalhar fora do Brasil após o sucesso com “Ainda estou aqui”. “Não separo minha carreira no Brasil da minha carreira internacional”, disse ela. “Uma carreira é feita de bons filmes, peças de teatro e televisão. Adoraria fazer um filme de ação, assim como adoraria estar num filme de arte europeu.”
O Oscar acontece no dia 2 de março.
Presença empolgada
A campanha de divulgação de Ainda Estou Aqui para o Oscar 2025 segue com força, e Fernanda Torres aproveitou para defender a presença empolgada e enérgica dos brasileiros nas redes sociais.
A atriz participou do podcast Awards Circuit, da Variety, e explicou de onde vem a energia dos fãs brasileiros para sempre comentar em qualquer publicação sobre ela ou sobre o filme no Instagram. “Eles fazem isso por conta própria. Estão garantindo que as pessoas vejam o filme e saibam que ele merece reconhecimento”, justificou.
“Há um sentimento patriota no país, é o país no tapete vermelho. E o fato de minha mãe ter estado na corrida antes fez crescer esse sentimento de orgulho nacional”, explicou.
Fernanda concorre ao prêmio de Melhor Atriz no Oscar 2025 ao lado de Demi Moore (A Substância), Karla Sofia Gascón (Emilia Perez), Cynthia Erivo (Wicked) e Mikey Madison (Anora). Ainda Estou Aqui acumula mais duas indicações, para Melhor Filme Internacional e Melhor Filme. O feito é inédito para o cinema nacional e, por isso, Torres descarta qualquer ideia de que a animação da torcida possa ser “agressiva”.
“Os brasileiros são usuários ativos da internet. Nós consumimos nossa própria cultura e temos muito orgulho dela. Mas quando alguém faz o milagre de cruzar a fronteira e é reconhecido no mundo, o Brasil vai à loucura”, contou. “Pode parecer que eu trabalho nas minhas redes sociais, mas isso não é verdade. O que fez minhas redes crescerem foi o filme.” (Jornal O Globo e Estadão Conteúdo)