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Fama & TV Famosos lamentam morte de Cacá Diegues: “Perde a cultura, perde o País e perdemos nós, brasileiros”

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Cacá Diegues teve uma súbita parada cardíaca que o levou ao óbito.

Foto: Reprodução
Cacá Diegues teve uma súbita parada cardíaca que o levou ao óbito. (Foto: Reprodução)

O cineasta Cacá Diegues morreu aos 84 anos na madrugada dessa sexta-feira (14). De acordo com a viúva do cineasta, Renata Almeida Magalhães, ele foi internado na quinta (13), em uma clínica no Rio de Janeiro, para fazer uma cirurgia de raspagem de próstata, que estava marcada para este sábado (15). Diegues estava bem, mas teve uma súbita parada cardíaca que o levou ao óbito.

Instituições, como a Academia Brasileira de Letras, e famosos lamentaram a notícia nas redes sociais. A atriz Zezé Motta, que protagonizou Xica da Silva, novela dirigida por Cacá, deixou sua homenagem nas redes sociais:

“Xica da Silva é, será sempre minha eterna fada madrinha. Foi fundamental para a construção da primeira grande imagem da ‘escrava que virou rainha’ diante da opinião pública. Em 2025 ela vai marcar presença, viva esta grande mulher que foi Xica. Minha eterna gratidão sempre ao gênio Cacá Diegues por me presentear com essa protagonista.”

Gilberto Gil publicou foto com ele e expressou suas condolências: “Descanse em paz, grande amigo imortal Cacá Diegues”.

Chico Buarque homenageou o diretor com uma foto do filme dirigido por ele “Quando o Carnaval Chegar”, de 1972, com o cantor e compositor, Hugo Carvana, Antonio Pitanga e Maria Bethânia.

Bruna Lombardi postou uma homenagem. “Um dos nossos maiores cineastas, Cacá Diegues foi exemplo e inspiração para todos que amam cinema. Se o cinema brasileiro venceu crises foi graças a ele que sobreviveu. Além de um excelente cineasta. Cacá foi um teórico, um pensador. O filósofo do cinema. Sua filmografia é impressionante. Fez filmes sofisticados e populares e foi um dos melhores. Cacá foi um grande orgulho do nosso país. Que sorte a nossa que Cacá Diegues é brasileiro”, escreveu.

Lázaro Ramos expressou suas condolências em publicação no Instagram: “Cacá Diegues partiu. A minha primeira memória dele é ele no teatro na Bahia, procurando atores para o filme ‘Tieta’. Logo depois, o ano era 2000, e eu vim para essa cidade buscando ecos de identificação e fui na produtora do Cacá entregar um livro com a trilogia do Pelô do Bando de Teatro Olodum, onde continha o texto de ‘O Pai Ó’. Era um gesto meu dizendo que entendo o cinema que você faz e quero fazer parte desse movimento. De lá para cá, eu encontrei Cacá em vários momentos, sempre com a sabedoria e um desejo de deixar uma marca forte no cinema brasileiro, de fortalecer a nossa voz nas artes e assim ganhar o mundo.”

Lúcio Mauro Filho homenageou Cacá em seu Instagram: “Cacá Diegues partiu para eternidade dando Bye Bye ao Brasil que tão bem retratou nas telas. Um dos maiores cineastas da nossa história , fundador do Cinema Novo, querido por todos! Cinco Vezes Favela, Ganga Zumba, Xica da Silva, Um Trem Para as Estrelas, Deus é Brasileiro… São tantas obras que atravessaram os tempos, sem falar no clássico Bye Bye Brasil, retrato fiel de qualquer artista que já mambembou por esse país que a gente acha que conhece. Cacá nos ajudou a decifra-lo. Meus sentimentos a família, amigos e admiradores desse grande brasileiro! Obrigado Cacá! Tu és eterno! #cacadiegues”.

Cacá Diegues foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) em 2018. Ele ocupou a cadeira 7, lugar deixado pelo também cineasta Nelson Pereira dos Santos. A ABL veio às redes sociais para lamentar a morte. Leia abaixo a nota na íntegra.

“Lamentamos profundamente a morte do cineasta e Acadêmico Cacá Diegues, aos 84 anos. Ele nos deixou na madrugada desta sexta-feira (14), no Rio de Janeiro.

Membro da Academia Brasileira de Letras desde 2018, Diegues foi um dos grandes nomes do cinema nacional. Nascido em Maceió, ajudou a fundar o movimento Cinema Novo e construiu uma filmografia marcante, com clássicos como Xica da Silva (1976) e Bye Bye Brasil (1980).

Carlos José Fontes Diegues nasceu em Maceió no dia 19 de maio de 1940, e se mudou para o Rio de Janeiro aos 6 anos de idade. Ao lado de Glauber Rocha, Leon Hirszman, Paulo Cesar Saraceni, Joaquim Pedro de Andrade e outros cineastas, Diegues foi um dos fundadores do Cinema Novo.

Com dezena de prêmios pela sua filmografia, Diegues é conhecido pelos seus filmes de mais destaques como “Xica da Silva” (1976), “Bye Bye Brasil” (1980), “Veja esta canção” (1994) e “Tieta do Agreste” (1995).

 

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