Sábado, 22 de fevereiro de 2025

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
31°
Fair

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Política Aliados de Bolsonaro e o presidente do seu partido não creem em direita rachada em 2026

Compartilhe esta notícia:

A expectativa é de que caso Bolsonaro não consiga reverter a inelegibilidade, o ex-presidente indicará um de seus filhos para representá-lo nas urnas. (Foto: Reprodução)

Aliados de Jair Bolsonaro (PL) e do dirigente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, apostam que a divisão do eleitorado entre diferentes presidenciáveis de direita apontada pela última pesquisa Genial/Quaest para a Presidência da República, divulgada no último dia 3, não se concretizará em 2026.

Na cúpula da legenda a expectativa é que, caso Bolsonaro não consiga reverter a inelegibilidade ou seja condenado e preso pelos inquéritos que responde na Justiça, o ex-presidente indicará um de seus filhos para representá-lo nas urnas. Nesse caso, o peso político do sobrenome da família, por si só, pressionaria outros pré-candidatos da direita a desistir da empreitada.

Diversas lideranças disputam o espólio bolsonarista e querem se candidatar à Presidência contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) e o cantor sertanejo Gusttavo Lima (sem partido) já admitiram essa intenção. Mas outras figuras da direita, como os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo-MG) e Ratinho Júnior (PSD-PR) também são cogitados.

A pesquisa Genial/Quaest aponta que Lula lidera em todos os cenários testados com um desempenho que varia de 28% a 33%, a depender dos adversários testados. Lula também venceria os demais candidatos em diferentes cenários de segundo turno.

O levantamento não incluiu Bolsonaro por ele estar inelegível até 2030 em função de duas condenações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na projeção com mais candidatos, Lula tem 30%, seguido de Tarcísio (13%), Gusttavo Lima (12%), Marçal (11%), Ciro Gomes (PDT), com 9%, Zema (3%) e Caiado (3%).

A quantidade de candidatos da direita incluídos na pesquisa é alvo de críticas no entorno de Bolsonaro.

“Não haverá quatro candidaturas da direita em 2026. Isso é inviável”, cravou um aliado do ex-presidente e de Valdemar em conversa com a equipe do blog. “Uma pesquisa que não incluiu Jair Bolsonaro e nem Flávio ou Michelle? E mais: do jeito que o pêndulo político global está tendendo para a direita, é muito mais fácil a esquerda se fragmentar”.

O levantamento da Genial/Quaest, porém, sondou o desempenho de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) – o único do clã que admitiu publicamente a possibilidade de concorrer à presidência como um “plano B” caso Jair se mantenha fora do páreo eleitoral.

No cenário com o filho 03 e sem Tarcísio de Freitas, Lula lidera com 28% dos votos, seguido por Gusttavo Lima e Marçal, com 12% cada. Já Eduardo teve 11%, acompanhado de Ciro Gomes (10%), Zema (5%) e Caiado (3%). O deputado do PL por São Paulo, aliás, aparece com o segundo maior índice de rejeição na pesquisa (55%), atrás apenas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), com 56%.

Embora o PL insista que Bolsonaro reverterá a inelegibilidade e será o candidato da direita ao Palácio do Planalto em 2026, lideranças da legenda têm ouvido do próprio ex-presidente que ele fará questão de comandar a passagem de bastão e não abrirá mão de indicar um candidato com seu sobrenome, como os filhos Eduardo e Flávio (PL-RJ), ou até mesmo a sua esposa, Michelle.

Nesse cenário, a cúpula do partido já considera favas contadas que nenhum dos pretendentes da direita sustentaria até o fim uma candidatura contra um dos Bolsonaro – mesmo aqueles que têm sido irredutíveis sobre a intenção de disputar o Planalto, como Ronaldo Caiado, que não pode disputar a reeleição em Goiás e terá 76 anos no próximo pleito.

A avaliação é de que o argumento de que a direita precisa estar unida para derrotar Lula deve prevalecer. As informações são do jornal O Globo.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Política

Eduardo Bolsonaro diz que é mais importante estar nos Estados Unidos do que “batendo ponto” em Brasília
Com doutorado em Harvard e sem filiação partidária: saiba quem é a nova “chefe” das redes sociais de Lula
https://www.osul.com.br/aliados-de-bolsonaro-e-o-presidente-do-seu-partido-nao-creem-em-direita-rachada-em-2026/ Aliados de Bolsonaro e o presidente do seu partido não creem em direita rachada em 2026 2025-02-14
Deixe seu comentário
Pode te interessar