Sábado, 15 de fevereiro de 2025
Por Flavio Pereira | 15 de fevereiro de 2025
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
No campeonato da rejeição entre Lula e a primeira-dama Janja, a disputa segue apertada: ontem (14), o Datafolha divulgou uma pesquisa mostrando que Lula tem a aprovação de apenas 24% dos brasileiros. De acordo com a pesquisa, 41% dos brasileiros reprovam o governo Lula, considerando-o “ruim” ou “péssimo”. Em comparação com a pesquisa anterior, de dezembro de 2024, a aprovação caiu onze pontos percentuais, de 35% para 24%, enquanto a reprovação subiu de 34% para 41%.
Rejeição da primeira-dama saltou de 40% para 58% em três meses
A situação da primeira-dama Janja, não é diferente. Segundo a pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada na última quarta-feira, (12), a impopularidade de Janja saltou de 40% para 58% em três meses. O levantamento da AtlasIntel/Bloomberg revela o desgaste da esposa de Lula, que perde apoio popular à medida que sua presença pública aumenta. Enquanto isso, apenas 32% dos entrevistados disseram ter uma visão positiva dela.
Apoio popular de apenas 24% começa a deixar Lula isolado
O apoio a Lula, de apenas 24% dos brasileiros, leva instituições e partidos políticos que haviam colado nele a sua imagem, a colocarem as barbas de molho. Isso já se percebe no Congresso Nacional, onde os caciques políticos mais experientes, oportunistas e sensíveis ao risco da impopularidade, já se afastam do governo. Por maior que seja o ganho momentâneo de colar na imagem de Lula, avaliam que o prejuízo da perda de credibilidade – e de votos – será irreparável no futuro.
Mesmo com rombos milionários, estatais brasileiras patrocinam eventos na Colômbia
Enquanto eventos culturais brasileiros têm encontrado dificuldades para obter patrocínio, um seminário de prefeitos, e a Feira do Livro de Bogotá conseguiram o financiamento de estatais brasileiras, muitas delas enfrentando rombos milionários. É o caso dos Correios que mesmo atrasando salários dos seus funcionário, destinaram R$ 1,3 milhão para patrocinar um evento voltado a prefeitos. A gestão dos correios é criticada por investir R$ 600 mil na Feira do Livro de Bogotá, levantando dúvidas sobre a real prioridade na gestão dos recursos. Outras estatais brasileiras patrocinam o evento, como o Banco do Brasil, Caixa, Serpro e Petrobras, cujos valores ainda não foram revelados.
Osmar Terra vice-líder da oposição
O deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) foi escolhido, no dia 12, como um dos vice-líderes da oposição na Câmara. Na liderança da oposição está o deputado Zucco (PL). Os demais vice-líderes são:
– Sanderson – Primeiro-vice;
– Rodolfo Nogueira;
– Coronel Assis;
– Delegado Ramagem;
– Delegado Paulo Bilynskyj;
– Coronel Meira;
– Capitão Alden.
Senador Mourão vai articular derrubada dos vetos do Propag, que prejudicam o RS
O senador Hamilton Mourão (Republicanos) vai articular no Congresso a derrubada dos vetos do presidente Lula à lei do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), que define o refinanciamento das dívidas com a União. Mourão reuniu-se nesta sexta-feira (14) no Palácio Piratini com o governador Eduardo Leite e a secretária da Fazenda Pricilla Santana, afinando o discurso para esta missão que envolve o diálogo com senadores de outros quatro Estados – São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás – favoráveis à derrubada de vetos. Dos 11 vetos, se cinco deles forem mantidos, o Rio Grande do Sul teria mais vantagem em abandonar o novo programa de refinanciamento.
Rodrigo Lorenzoni quer ampliar debate sobre pedágios no Vale do Taquari
A bancada do PL na Assembleia formalizou ontem (14) um pedido ao governador Eduardo Leite para ampliar o prazo de discussão da proposta de concessão das rodovias do chamado Bloco 2, entre o Norte do RS e o Vale do Taquari. Pelo projeto do governo, o encerramento da consulta pública deveria ocorrer no próximo dia 21. À frente dessa iniciativa, o líder da bancada do PL, deputado Rodrigo Lorenzoni disse ontem que “um projeto tão complexo, que vai resultar na concessão de rodovias por 30 anos, não pode ser analisado de afogadilho, ainda mais porque envolve uma região que vem se recuperando, com muito esforço da comunidade, de dois eventos climáticos intensos”.
(Instagram: @flaviorrpereira)
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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