Terça-feira, 25 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 17 de fevereiro de 2025
Autor de uma carta aberta a integrantes do governo, o advogado aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, explicou nessa segunda-feira (17) os motivos para disparar o texto em que compara os três mandatos do presidente e que viralizou.
No texto, enviado por mensagem de texto para diversos grupos do governo, além de ministros, petistas e aliados do presidente, Kakay faz relatos de episódios de como Lula, em sua análise, mudou.
“Tenho medo de ver a extrema direita crescer no Brasil, por isso me manifestei”, disse o advogado em entrevista ao GloboNews Mais.
“Nunca fui ao Palácio do Alvorada. Não faço política partidária. Falei coisas que eu falaria para as pessoas que eu gosto e quero que esse governo se dê bem, porque eu tenho horror ao fascismo. Talvez tenha sido um apelo inconsciente de que é necessário os democratas se unirem para que a gente não deixe o fascismo voltar”, afirmou.
Na carta, Kakay escreveu que Lula “está isolado, capturado” e que é um “outro Lula”. O advogado negou que o trecho seja uma crítica à primeira-dama Janja. “As pessoas reclamam de uma interação maior no governo, inclusive ministros da ativa”.
O advogado também comenta na carta a sucessão de Lula e afirma que é preciso discutir o tema. “O ideal para nós, democratas, para nós que queremos consolidar a democracia, é que o Lula seja candidato e seja reeleito, mas ele só tem direito a mais uma reeleição. Então, é necessário que se trabalhe um grupo, e por isso eu falo do Haddad na carta, porque que acho o Haddad excepcionalmente bem preparado. Agora, o candidato da esquerda e da democracia, hoje, para vencer novamente o fascismo, para mim é o Lula, mas é necessário ter uma discussão em que se possa ampliar o grupo”, disse. As informações são do portal de notícias G1.