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Política Procuradoria-Geral da República afirma que a não adesão do Exército impediu o golpe de Estado no Brasil

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A PGR também afirmou que o Exército foi vítima de uma conspirata

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
A PGR também afirmou que o Exército foi vítima de uma conspirata. (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

A PGR (Procuradoria-Geral da República) disse que a não adesão de Freire Gomes, então comandante do Exército, e de outros generais que comandavam as Regiões Militares “foi determinante para que o golpe não prosperasse”.

A afirmação está na denúncia apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) ao STF (Supremo Tribunal Federal), na terça-feira (18), contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 33 pessoas, denunciadas por tentativa de golpe.

“A decisão dos generais, especialmente dos que comandavam regiões, e do comandante do Exército de se manterem no seu papel constitucional foi determinante para que o golpe, mesmo tentado, mesmo posto em curso, não prosperasse”, disse a PGR.

Entre os denunciados pela PGR, estão generais da reserva, como Walter Souza Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil) e Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional).

A PGR também afirmou que o Exército foi “vítima” de uma conspirata e que a instituição foi constantemente procurada e provocada, por parte dos denunciados, para participar do plano golpista.

“Os oficiais generais que resistiram às instâncias dos sediciosos sofreram sistemática e insidiosa campanha pública de ataques pessoais, que foram dirigidos até mesmo a familiares”, diz trecho da denúncia.

“As contínuas agressões morais se davam sempre no propósito de impeli-los ao movimento rebelde, servindo ainda de efeito indutor a que outros militares, embaídos pelo degenerado sentimento de patriotismo de que a organização criminosa se servia, formassem com os insurretos”, completou a PGR.

Em novembro de 2024, quando indiciou Bolsonaro e aliados pela trama golpista, a Polícia Federal já havia afirmado que o golpe de Estado não ocorreu porque a maioria do alto comando do Exército e da Aeronáutica não cedeu a pressões.

Comandante da Marinha

Ainda de acordo com a denúncia da PGR, o almirante Almir Garnier Santos, então comandante da Marinha, aderiu ao plano golpista. Tal postura fez com que os envolvidos na trama golpista aumentassem a pressão sobre o general Freire Gomes (Exército) e o brigadeiro Baptista Júnior, então comandante da Aeronáutica.

“Ambos se tornaram alvos de ataques pessoais em virtude da oposição ao intento golpista. Já o almirante Almir Garnier Santos via-se enaltecido, retratando-se o seu apoio ao golpe como atitude de um verdadeiro patriota”, diz trecho da denúncia.

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