Por Redação O Sul | 20 de fevereiro de 2025
Protagonizada por Aline Zilli, a peça é em homenagem a artista e poetisa Vivita Cartier
Foto: DivulgaçãoNos dias 21, 22 e 23 de fevereiro, às 19h, o Grupo Ueba irá iniciar a nova temporada de “Vivita – A Noiva do Sol”, com apresentações gratuitas. O espetáculo acontece no Centro Cultural Moinho da Cascata, em Caxias do Sul.
A peça, que já é sucesso com o público e crítica, a obra volta a ganhar corpo, vida e alma com a atuação da atriz Aline Zilli que interpreta Vivita Cartier. A curta temporada do espetáculo encerra a programação da terceira edição da Mostra Arte na Margem, que teve início em agosto de 2024, junto com a abertura do Moinho da Cascata para a comunidade.
“Vivita – A Noiva do Sol” teve sua estreia em novembro de 2019 e é uma homenagem à Vivita Cartier, uma artista e poetisa gaúcha que, mesmo 105 anos após sua morte, continua a inspirar e instigar pesquisas sobre sua vida e obra.
O Grupo Ueba propõe uma montagem sensível e envolvente, que transporta o público para o universo de Vivita, desde Porto Alegre até Criúva, resgatando sua juventude interrompida pelo mal do século e seu amor proibido. A experiência acontece dentro do histórico prédio do Moinho da Cascata.
A protagonista, interpretada por Aline Zilli, tem como companheiros os atores Zica Stockmans, Luiza Pezzi, Cristiano Cardoso e participação do elenco do Grupo Ueba. A direção e dramaturgia são assinadas por Jonas Piccoli, com base na extensa pesquisa biográfica conduzida por Marcos Fernando Kirst.
Durante a nova temporada “Vivita – A Noiva do Sol”, o Moinho da Cascata recebe a exposição “Vislumbres da Noiva do Sol – uma jornada visual pela vida e obra da poeta Vivita Cartier”.A mostra tem curadoria da fotógrafa Liliane Giordano e transcende vida e obra da autora em diversos outros formatos. Valdema Paganella Giordano é responsável pelos bordados e costuras e Ernani Carraro assina o design gráfico da exposição.
“A ideia da mostra é despertar nas pessoas a retomada da rima e da delicadeza das palavras. A poesia está em tudo o que nos rodeia, basta sabermos olhar. Queremos também instigar a retomada das cartas, a troca de segredos descritos em palavras, pois, além da carga emocional que isso carrega, é uma forma de perpetuar nossos sentimentos pelo tempo – tal como a voz de Vivita chega a nós hoje, mais de um século depois, por meio de suas cartas e de seus poemas”, explica a curadora.
Os ingressos são gratuitos, limitados e deve ser reservado na plataforma Sympla.
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