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Rio Grande do Sul Bolo envenenado: polícia conclui que nora foi responsável por mortes no Rio Grande do Sul

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Conclusões sobre investigação foram apresentadas nesta sexta-feira (21)

Foto: Sofia Villela/IGP/RS
Conclusões sobre investigação foram apresentadas nessa sexta-feira (21). (Foto: Sofia Villela/IGP/RS)

A Polícia Civil concluiu nessa sexta-feira (21) que Deise Moura dos Anjos matou quatro familiares em Torres, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Segundo a investigação, três deles morreram em dezembro de 2024, após comerem um bolo envenenados com arsênio, e, três meses antes, o sogro de Deise morreu ao ingerir bananas e leite em pó contaminados levados pela nora.

Em coletiva concedida na manhã dessa sexta, a Polícia Civil apresentou os resultados colhidos durante o inquérito policial que buscou desvendar a autoria e a dinâmica dos envenenamentos na cidade de Torres, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul.

No início da apresentação, o delegado Fernando Sodré, chefe da Polícia Civil, disse que o caso é um dos maiores em repercussão social e midiática da história do Estado, que segundo ele foram reforçadas pela gravidade do crime. O delegado Cleber Lima, diretor regional da Polícia Civil, disse que o caso “ficará para sempre nos anais da polícia e na memória da comunidade gaúcha”.

Conclusão 

O delegado Fernando Sodré destacou que a investigação foi complexa, uma vez que Deise não estava presente na cena do crime e não preparou o bolo envenenado. Deise, apesar de ser considerada a responsável pelas mortes, não foi indiciada devido ao fato de ter sido encontrada sem vida, na cela onde estava presa. O artigo 17 do Código Penal impossibilita a punibilidade de uma pessoa falecida.

O delegado Heraldo Guerreiro, subchefe da Polícia Civil, afirmou que não há dúvidas sobre a autoria do crime, apesar de Deise ter deixado um bilhete negando ser uma assassina.

“Não há nenhuma dúvida sobre a autoria dos envenenamentos”, declarou Guerreiro. A polícia afirma que reuniu provas suficientes para apontar Deise como a responsável. A pena, caso ela fosse condenada, poderia ultrapassar 100 anos de prisão, considerando as quatro vítimas fatais e as qualificadoras do crime. O caso foi dado como encerrado com a identificação da autora, mesmo sem a possibilidade de punição legal.

Investigações e motivações

Pesquisas sobre arsênio foram realizadas por Deise e também sobre substâncias similares na internet antes das mortes, incluindo buscas em plataformas de compras. A Polícia conseguiu recuperar o histórico de busca que ela tentou apagar de seu celular

As compras do material químico foram recebidas em seu nome pelos Correios. Segundo as investigações, Deise seria uma pessoa calculista que demonstrou uma frieza assustadora durante os interrogatórios.

Deise possuía ressentimentos em relação a alguns familiares, segundo apontamento da PC, como uma dívida de R$ 600 e o fato de uma prima ter se casado antes dela em uma igreja que ela almejava.

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