Sábado, 22 de fevereiro de 2025

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
31°
Fair

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Política Justiça Eleitoral declara Pablo Marçal inelegível por 8 anos

Compartilhe esta notícia:

Marçal foi condenado por venda de apoio político.

Foto: Reprodução
Marçal foi condenado por venda de apoio político. (Foto: Reprodução)

O influenciador e empresário Pablo Marçal (PRTB) foi condenado pela Justiça Eleitoral de São Paulo por abuso de poder político e econômico na campanha eleitoral de 2024 à Prefeitura de São Paulo. Portanto, o ex-candidato a prefeito foi declarado inelegível por oito anos, até 2032. Cabe recurso à decisão.

Marçal informou que não há provas para a condenação e que vai recorrer da decisão. Ele foi condenado por venda de apoio político. Durante a campanha eleitoral do ano passado, Marçal prometeu gravar vídeos de apoio a candidatos a vereador que fizerem transferências Pix no valor de R$ 5 mil para a campanha dele.

Esta é a primeira condenação de Marçal por ilícitos eleitorais na campanha de 2024 que leva à sua inelegibilidade, o que pode implodir as suas pretensões de disputar a Presidência da República em 2026, caso não consiga reverter a condenação em instâncias superiores da Justiça Eleitoral.

À época, o influenciador divulgou um vídeo prometendo apoio a candidatos que fizerem ‘doações’ à campanha dele. “Você conhece alguém que quer ser vereador e é candidato? Que não seja de esquerda, tá? Esquerda não precisa avisar. Se essa pessoa é do bem e quer um vídeo meu para ajudar a impulsionar a campanha dela, você vai mandar esse vídeo e falar ‘olha aqui a oportunidade’. Essa pessoa vai mandar um Pix pra minha campanha, de doação, um Pix de R$ 5 mil”, diz o vídeo.

A decisão de Zorz foi tomada no âmbito de ações movidas pelo PSB da deputada federal Tabata Amaral e por Guilherme Boulos, que disputaram com Marçal a corrida pela prefeitura de São Paulo. Marçal acabou de fora do segundo turno, com apenas 56.880 votos a menos que Boulos, o segundo colocado.

“Em relação a responsabilidade pessoal do réu, Pablo Henrique Costa Marçal, não há dúvidas de sua decisiva atuação em razão do engajamento direto e pessoal por condutas ilícitas praticadas em benefício de sua candidatura, pois gravou a proposta de venda de apoio político reproduzida na íntegra na petição inicial, indicando o preenchimento de formulário e pela necessidade de contato prévio com sua equipe para acertar o ‘negócio’, atestando que o doador é uma pessoa de bem e não pertence a partido político de esquerda, e com promessa de posterior envio de vídeo do próprio Pablo Marçal com apoio político ao candidato que efetuasse o ‘PIX’ na conta de sua campanha eleitoral”, observou o juiz eleitoral.

Para Zorz, a postura de Marçal configura “conduta altamente reprovável” e “viola o princípio da isonomia ao potencializar arrecadação de recursos financeiros por meio de venda de apoio político com simulação de doação eleitoral”.

“O réu Pablo Marçal buscou garantir uma origem lícita e permitida para essa fonte de arrecadação ao simular uma doação de pessoa física, quando em verdade efetuou uma venda de apoio político”, escreveu o juiz.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Política

“Gabinete do ódio” eram ”três garotos” sob orientação direta de Carlos Bolsonaro, disse Mauro Cid ao Supremo
Ministro Alexandre de Moraes determina bloqueio da rede social Rumble no Brasil
https://www.osul.com.br/inelegivel/ Justiça Eleitoral declara Pablo Marçal inelegível por 8 anos 2025-02-21
Deixe seu comentário
Pode te interessar