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Mundo Hamas condena decisão de Israel de adiar libertação de prisioneiros

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Desde o início da trégua, em 19 de janeiro, o Hamas tem exibido os reféns em palcos na Faixa de Gaza antes de entregá-los

Foto: Reprodução
Desde o início da trégua, em 19 de janeiro, o Hamas tem exibido os reféns em palcos na Faixa de Gaza antes de entregá-los. (Foto: Reprodução)

Neste domingo (23), o grupo Hamas condenou a decisão de Israel de adiar a libertação de prisioneiros e detidos palestinos, afirmando que sua alegação de que as cerimônias de entrega dos reféns são “humilhantes” era falsa e um pretexto para fugir das obrigações do acordo de cessar-fogo de Gaza.

“A decisão do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu reflete uma tentativa deliberada de interromper o acordo, representa uma clara violação dos termos e mostra a falta de confiabilidade da ocupação na implementação de suas obrigações”, falou Ezzat El Rashq, membro do gabinete político do Hamas, em uma declaração.

Israel comentou anteriormente que estava atrasando a libertação de centenas de prisioneiros palestinos que iam ser soltos até que o Hamas cumprisse suas condições, ressaltando a fragilidade do acordo de cessar-fogo de Gaza.

O gabinete de Netanyahu divulgou uma declaração nas primeiras horas deste domingo (23) informando que Israel estava esperando para entregar os 620 prisioneiros e detidos palestinos “até que a libertação dos próximos reféns fosse garantida, e sem cerimônias humilhantes“.

El Rashq, do Hamas, falou que as cerimônias não incluem nenhum insulto aos reféns, “mas refletem o tratamento humano e digno deles”, acrescentando que o “verdadeiro insulto” é o que os prisioneiros palestinos são submetidos durante o processo de libertação.

O oficial do grupo militante palestino citou as mãos amarradas dos prisioneiros e detidos palestinos, os olhos vendados e ameaças de não realizar nenhuma celebração pela libertação como exemplos da humilhação nas mãos das autoridades israelenses.

Desde o início da trégua, em 19 de janeiro, o Hamas tem exibido os reféns em palcos na Faixa de Gaza antes de entregá-los à Cruz Vermelha. O Hamas levou reféns a um palco diante de multidões e algumas vezes tiveram que falar antes de serem entregues. O anúncio de Israel, que também acusou o grupo de violar repetidamente o cessar-fogo de um mês, veio após a entrega no sábado (22), de seis reféns de Gaza como parte de uma troca arranjada sob a trégua.

Os seis libertados no sábado eram os últimos cativos israelenses vivos a serem soltos durante a primeira fase da resolução. A previsão é os corpos de quatro reféns israelenses mortos seriam entregues na próxima semana.

Até o momento, o Hamas já restituiu 25 reféns israelenses vivos no âmbito do cessar-fogo, além de cinco tailandeses e quatro corpos de sequestrados mortos, incluindo os irmãos Ariel e Kfir Bibas, que tinham quatro anos e nove meses de vida, respectivamente, quando foram raptados nos atentados de outubro de 2023, e a mãe dos meninos, Shiri Bibas.

A primeira fase da trégua termina em 1º de março, mas o Hamas ainda terá cerca de 60 reféns sob cativeiro na Faixa de Gaza.

 

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https://www.osul.com.br/hamas-condena-decisao-de-israel-de-adiar-libertacao-de-prisioneiros/ Hamas condena decisão de Israel de adiar libertação de prisioneiros 2025-02-23
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