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Política Janja elogia Nísia, demitida por Lula do Ministério da Saúde: “Fez um trabalho incrível de reconstrução”

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Janja publicou um post de despedida nas redes sociais.

Foto: Reprodução
Janja publicou um post de despedida nas redes sociais. (Foto: Reprodução)

A primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, elogiou a ministra da Saúde, Nísia Trindade, demitida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta semana. Janja publicou um post de despedida nas redes sociais.

“Querida ministra e amiga @nisiatrindadelima, você fez um trabalho incrível de reconstrução do @minsaude. Trabalhou, dia a dia, de cabeça erguida, lutando o bom combate e mostrando ao povo brasileiro a importância da ciência”, escreveu Janja.

Em declaração na quarta-feira (26), Nisia afirmou que a “fritura” que antecedeu a saída do cargo é “inconcebível”. Segundo ela, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que era necessária uma “mudança de perfil” na pasta.

“Ele (Lula) disse que achava importante uma mudança de perfil na Saúde, me agradecendo pelo trabalho realizado. O presidente entende que dimensões técnico e politicas são importantes. Disse a ele que ele é técnico de um time. Faz parte da vivência de qualquer governo a substituição de ministros. isso nada depõe em relação ao meu trabalho”, disse Nísia na porta do Ministério da Saúde.

A agora ex-ministra foi questionada em seguida se ficou incomodada com a forma como a demissão aconteceu, já que a saída era dada como certa muito antes de ela ter sido comunicada pelo presidente.

“Eu estou me referindo ao processo chamado por vocês mesmos de fritura na imprensa. Isso é inconcebível, não deveria acontecer. Simplesmente deveria se apurar os fatos e não antecipar decisões que cabem ao presidente”, disse Nísia.

Ela será substituída no cargo pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Com a popularidade em queda, Lula decidiu escalar na Saúde um nome com mais experiência política, o que, na visão do Planalto, poderá impulsionar programas como o Mais Acesso a Especialistas, que busca ampliar acesso a consultas e exames. Lula avalia que essa iniciativa pode funcionar como uma marca da gestão.

A demissão de Nísia Trindade do cargo de ministra da Saúde, confirmada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na terça-feira, aconteceu após sucessivos episódios de desgaste envolvendo a então titular da pasta, substituída por Alexandre Padilha (PT).

Entre os pontos que fizeram a cientista social ser alvo de críticas estão a dificuldade de articulação política, a demora em tirar do papel o Programa Mais Acesso a Especialistas (PMAE), a epidemia de dengue, a gestão dos hospitais federais do Rio e o desperdício de vacinas.

Lula vinha reclamando com aliados da demora da pasta em gerar ações que pudessem ser usadas pelo governo como exemplos de impacto positivo na população — o presidente chegou ao seu índice mais baixo de popularidade nos três mandatos, como mostrou o Datafolha. A principal queixa era direcionada ao programa Mais Acesso a Especialistas, que tem como meta ampliar a oferta de consultas, exames e cirurgias na rede pública.

Nísia foi cobrada pelo presidente em mais de uma ocasião diante do avanço a passos lentos da iniciativa. O programa alcançou 99% dos municípios do país atendidos só em fevereiro, dez meses após ter sido lançado. Nísia foi pressionada em diferentes momentos pela classe política, principalmente pelo Centrão para liberação de verbas. Congressistas reclamavam que não eram recebidos com frequência e relatavam dificuldades para conseguir recursos para as bases.

A agora ex-ministra fez mudanças na equipe e buscou abrir mais a agenda para deputados e senadores, incluindo viagens. O movimento arrefeceu as críticas, mas não conseguiu aliviar totalmente a pressão.

A ex-ministra enfrentou impasses também entre correligionários, sendo alvo de uma ofensiva sindical e de setores do PT do Rio por causa de uma portaria sobre os hospitais federais do Estado. As unidades, que o partido influencia por meio de indicações para cargos de comando, tiveram funções transferidas para o Departamento de Gestão Hospitalar (DGH), que passaria a centralizar compras, por exemplo.

Lula chegou a falar publicamente, em dezembro do ano passado, que era preciso tratar com “respeito” os hospitais federais do Rio e que, se o governo federal não conseguisse cuidar, era preciso procurar um jeito melhor de administrá-los. As informações são do portal de notícias O Globo.

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