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Política De olho em 2026, Senado tem pressa em mudar a legislação eleitoral

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A proposta de reforma eleitoral foi apresentada em 2021

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
A proposta de reforma eleitoral foi apresentada em 2021. (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Otto Alencar (PSD-BA), declarou que uma das prioridades para o colegiado será votar neste ano o Novo Código Eleitoral. A proposta de reforma, apresentada em 2021, tem como relator Marcelo Castro (MDB-PI), que já detalhou seu texto, que consolida novas regras para candidatos e partidos.

No parecer, Castro permite a divulgação de pesquisas eleitorais na data da eleição. Pela proposta, manifestações proferidas dentro de igrejas não serão classificadas como propaganda política. Entretanto, o relator manteve trechos aprovados pelos deputados que, segundo especialistas em transparência partidária, devem restringir a atuação da Justiça Eleitoral na fiscalização e no acompanhamento das contas.

A proposta inclui ainda a reserva de 20% das cadeiras no Congresso Nacional para as mulheres. Essa reserva de vaga não alteraria a necessidade de que 30% dos valores voltados para a eleição nos partidos precisam sejam direcionados para campanhas femininas.

Além do que está previsto no relatório, o senador Otto Alencar também quer que esteja presente no novo código a unificação das eleições municipais com as presidenciais, para que tudo aconteça uma única vez a cada quatro anos.

“Ou o Congresso acaba com a eleição de dois em dois anos ou então a eleição de dois em dois anos acaba com o Congresso”, afirmou o senador em alusão a logística política em função das eleições.

Alencar é crítico ao formato das eleições a cada dois anos, porque elas acabam exigindo dedicação regional dos congressistas por mais tempo, desviando a preocupação com assuntos nacionais.

A ideia, segundo o senador, seria estender por mais dois anos o mandato dos prefeitos para equiparar as datas das eleições, que seriam em 2030. Outros temas que devem ser discutidos pelos senadores na CCJ logo no início de 2025 são a reforma tributária e a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil por mês.

A parte final da regulamentação da reforma tributária, sobre o Comitê Gestor, já foi aprovada pela Câmara dos Deputados. No entanto, falta ainda o aval do Senado.

Já a isenção do IR até R$ 5 mil e a taxação mínima para os mais ricos, que ganham até R$ 50 mil por mês, ainda precisará ser enviada pelo governo para o Congresso. O texto deve chegar ao Legislativo em março, segundo a expectativa do governo. As informações são do portal de notícias g1.

 

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