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Por Redação O Sul | 28 de janeiro de 2016
O desemprego ficou em 6,9% em dezembro do ano passado, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No mesmo mês de 2014, o índice havia ficado em 4,3%. Considerando apenas o mês de dezembro, essa taxa é a maior já registrada desde 2007, quando o desemprego chegou a 7,4%.
A média anual da população desocupada somou 1,7 milhão de pessoas, número 42,5% acima do registrado no ano anterior. A taxa média de desemprego em 2015 foi estimada em 6,8%, uma alta de 2 pontos percentuais em relação ao índice de 2014. De acordo com a pesquisa, “foi a maior de toda a série anual da pesquisa [março de 2002], e também interrompeu a trajetória de queda que ocorria desde 2010”.
Ao contrário da população desocupada, a ocupada atingiu 23,3 milhões de pessoas, o que representa uma queda de 1,6% frente o ano anterior. Também recuou o percentual médio de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado: de 50,9% em 2014 para 50,3% no ano seguinte. Já o contingente de pessoas nessa situação caiu 2,7% – a primeira baixa anual em toda a série.
Com o aumento do desemprego, o rendimento real da população ocupada diminuiu. Ao atingir a média de 2.265,09 em 2015, os “salários” sofreram uma queda de 3,7% na comparação com 2014, o primeiro recuo desde 2005. O rendimento caiu mais no Sudeste, nas cidades de Belo Horizonte (-4,6%), Rio de Janeiro (-4%) e São Paulo (-4%).