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Variedades Saiba se o celular emite radiação e se é perigoso dormir com ele ao lado da cama

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Aparelhos celulares, computadores, rádios, transmissores de televisão e torres de telefonia emitem, sim, a radiação eletromagnética não ionizante. (Foto: Reprodução)

Se você é daquelas pessoas que dorme com o celular embaixo do travesseiro, na mesa de cabeceira ou até mesmo na mão, é importante saber se o aparelho representa risco à saúde por conta da radiação emitida.

Segundo estudos recentes, a resposta é: não. Aparelhos celulares, computadores, rádios, transmissores de televisão e torres de telefonia emitem, sim, a radiação eletromagnética não ionizante, também conhecida como ondas de rádio. No entanto, a quantidade emitida por estes aparelhos não é suficiente para causar danos a ponto de provocar doenças como o câncer. É importante destacar que as ondas emitidas pelos aparelhos não são o mesmo que a radiação nuclear.

O Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos indica que há diferença na radiofrequência emitida conforme a geração do aparelho. De acordo com o NIH (sigla do instituto em inglês) os telefones celulares de segunda, terceira e quarta geração (2G, 3G e 4G, respectivamente) emitem radiofrequência na faixa de frequência de 0,7 a 2,7 GHz (unidades de medida que indica quantas vezes uma onda se repete por segundo). Já os celulares de quinta geração (5G) usam o espectro de frequência de até 80 GHz. Independente da geração, a frequência é insuficiente para alterar o DNA do usuário.

Ao redor do mundo, diversos órgãos se dedicam ao estudo sobre o tema. O FDA, agência dos Estados Unidos equivalente à Anvisa no Brasil, por exemplo, indica em seu portal oficial que “dados de saúde pública não mostram nenhuma associação entre a exposição à energia de radiofrequência proveniente do uso de telefones celulares e problemas de saúde”. Segundo o FDA, o único efeito “consistentemente reconhecido” da radiação dos celulares nos humanos é o aquecimento de tecidos, ou seja, o aumento da temperatura da pele provocado pelo aquecimento do próprio aparelho.

Em agosto de 2024, foi publicado um estudo encomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre o assunto. A pesquisa indica que o uso de telefones celulares não tem ligação direta com cânceres de pescoço, cérebro ou em outras partes da cabeça. Conduzida pela Agência Australiana de Proteção contra Radiação e Segurança Nuclear (Arpansa, na sigla em inglês), a pesquisa analisou dados de mais de 5.000 estudos anteriores sobre o tema, em busca de um resultado mais robusto.

Na ocasião, não foi encontrada associação entre o desenvolvimento de câncer em usuários de celulares de longo prazo (mais de 10 anos). Também não foi identificada nenhuma relação entre a incidência de câncer com a quantidade de horas por dia que a pessoa passa no celular.

Contudo, o artigo frisa que, no caso de tumores cerebrais em crianças, as evidências “devem ser interpretadas com cuidado, devido ao baixo número de estudos existentes”. Os pesquisadores não descartaram de maneira definitiva que a exposição ao telefone possa afetar crianças justamente pela falta de pesquisas voltadas ao uso de celulares pelo público infantil.

Apesar de não oferecer riscos à saúde por conta da radiação, o uso do celular não deve ser irrestrito, especialmente à noite. Para ter uma boa noite de sono, algumas medidas podem ser adotadas na sua rotina. Na chamada “higiene do sono”, a luz azul, emitida pelas telas de celular, tablet, computador e televisão, deve ser evitada nos períodos noturnos para não haver impactos na produção de melatonina, o hormônio que regula o sono. Para que o uso de telas não atrapalhe sua noite, o ideal é se distanciar delas cerca de duas horas antes de ir para a cama. As informações são do portal Uol.

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