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Brasil Caso Vitória: principal suspeito confessou ter matado adolescente e agiu sozinho, diz delegado

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A adolescente de 17 anos não sofreu violência sexual e foi morta com três facadas no rosto, tórax e pescoço.

Foto: Reprodução
A adolescente de 17 anos não sofreu violência sexual e foi morta com três facadas no rosto, tórax e pescoço. (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil de São Paulo informou nesta terça-feira (18) que Maicol Sales dos Santos confessou ter matado Vitória Regina de Souza, cujo corpo foi encontrado num matagal da cidade de Cajamar, na Grande São Paulo, no último dia 5.

O resultado da perícia do Instituto Médico Legal (IML) mostrou que a adolescente de 17 anos não sofreu violência sexual e foi morta com três facadas no rosto, tórax e pescoço.

Segundo o diretor do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo (Demacro), Luiz Carlos do Carmo, a confissão ocorreu nesta segunda-feira (17), por iniciativa do acusado. O delegado disse que “não há dúvida” de que foi Maicol o autor da morte e que ele agiu sozinho.

Antes da confissão, apontou o titular do Demacro, já havia várias provas de sua autoria, como o depoimento de uma testemunha de que disse ter visto um carro na cena do crime com um homem com o rosto coberto por uma balaclava. O carro é de Maicol e, durante as investigações, a polícia descobriu que ele comprou essa máscara pela internet dias antes do assassinato.

Além disso, o pai de Maicol confirmou em depoimento que a pá e a enxada que foram localizadas próximas ao corpo da vítima foi reconhecida como sendo do homem.

“Ele agiu sozinho, uma pessoa dessa, um psicopata, não consegue trabalhar com outro psicopata, os registros da psicologia forense demonstram por conta da característica como narcisista e egocentrista. Ontem, ele quis confessar e essa confissão foi tomada pelo delegado de Cajamar e ficou muito claro que ele era obcecado pela vítima, inclusive encontramos no celular dele 50 fotos de pessoas com aparência física muito semelhantes à da vítima”, destacou o delegado durante coletiva de imprensa na manhã desta terça.

Maicol está preso desde o último dia 8 de março. A prisão temporária foi decretada pela Justiça após pedido da Polícia Civil, e tem prazo de 30 dias. As autoridades policiais disseram que irão concluir o relatório sobre o caso antes do vencimento da prisão e, com isso, será possível pedir a prisão preventiva e indiciamento do suspeito.

Em 26 de fevereiro, Vitória saiu do trabalho, em um shopping, e pegou um ônibus para voltar para casa, e depois não foi mais vista. Seu corpo foi encontrado no dia 5 de março numa área de mata, e ela estava nua e com a cabeça raspada. Tanto a vítima quanto o suspeito moravam no bairro de Ponunduva, em Cajamar.

Segundo a perícia feita no celular de Maicol, ele guardava fotos de Vitória, que foram apagadas depois do crime, mas a polícia conseguiu recuperar as imagens. De acordo com o laudo, Santos visualizou uma publicação de Vitória no ponto de ônibus às 0h06 do dia 27 de fevereiro, cerca de 20 minutos antes de a jovem descer do ônibus no bairro em que morava.

A dinâmica da morte não foi completamente detalhada, mas Fábio Cenachi, delegado titular de Cajamar, apontou que tudo indica que o homem abordou Vitória quando ela estava voltando do trabalho, após descer do ônibus, e que ela entrou em seu carro. Dentro do veículo, ela foi esfaqueada após ter se debatido e então ele levou o corpo ao matagal. Ainda de acordo com o delegado, as perícias não indicaram sinais de tortura.

“Mas com o cruzamento das perícias a gente pode ter uma melhora nessa perspectiva da dinâmica do crime. Depois, o carro foi lavado e ele foi para casa. Quando nós o prendemos, o Maicol disse que ele tinha lavado o veículo há mais de 20 dias, mas parecia que o carro tinha acabado de ser lavado”, pontuou Cenachi.

Ele morava no bairro Ponunduva, onde também Vitória residia com a família. Segundo policiais, Maicol se comportava como um stalker (alguém que persegue e monitora a vítima obsessivamente).

A casa de Maicol fica a aproximadamente 5 km do local onde o corpo de Vitória foi encontrado por um cão farejador da Guarda Civil Municipal (GCM). O lugar onde a vítima estava tem a mesma distância para a casa onde ela morava com a família. A região fica na zona rural de Cajamar, com árvores, e é cortada por estradas de terra.

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