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Política Com a saída de Eduardo, a Câmara dos Deputados fica sem integrantes da família Bolsonaro pela primeira vez desde 1991

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Deputado pediu licença da Câmara e disse que vai morar nos EUA para buscar sanções ao ministro do STF Alexandre de Moraes. (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

Na última terça-feira (18), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) anunciou que vai pedir licença do cargo para morar nos Estados Unidos e “focar na luta por punições” a Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ele será substituído pelo missionário José Olímpio (PL-SP). Com sua saída, a Câmara dos Deputados fica sem um integrante da família Bolsonaro pela primeira vez em 34 anos.

Pai de Eduardo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) integrou a lista de deputados federais do País durante 27 anos. Ele chegou à Casa em 1991 para o primeiro mandato e deixou a Câmara no final de 2018 para tomar posse no Palácio do Planalto em janeiro de 2019.

Já Eduardo se elegeu deputado pela primeira vez em 2015, filiado ao PSC, quando Jair se reelegia para sua sétima legislatura, então pelo PP. Seu atual mandato iria até 2027.

Nos primeiros 45 dias de atividade legislativa neste ano, Eduardo Bolsonaro fez apenas um discurso e não apresentou nenhum projeto. Também esteve por quatro vezes em viagem para os Estados Unidos desde a posse do presidente Donald Trump, em janeiro.

Negócio de família

Os outros três filhos de Jair não tiveram passagem pela Câmara de Deputados. O mais velho, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), começou a vida pública como deputado estadual no Rio de Janeiro. Ele atuou na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) por quatro mandatos consecutivos, de 2003 a 2019, quando tomou posse como senador pelo estado.

O filho “zero dois”, Carlos Bolsonaro (PL-RJ), foi eleito vereador em 2000, quando concorreu com a mãe, Rogéria Nantes, a uma cadeira na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Também mãe de Flávio e Eduardo, ela foi a primeira pessoa da família que Bolsonaro introduziu na vida pública.

Carlos exerce atualmente o sétimo mandato consecutivo na CMRJ. Desde que foi empossado pela primeira vez, em 2001, aprovou menos de um projeto de lei de autoria própria por ano, segundo dados de 2024.

O meio-irmão dos três, Jair Renan Bolsonaro (PL-SC), assumiu no início deste ano o cargo de vereador de Balneário Camboriú, no litoral catarinense. Até a primeira semana de março, ele não havia protocolado nenhum projeto de lei ou discursado na tribuna. Suas propostas incluem pedidos de informação e indicações à Prefeitura e, em votações, ele já contrariou colegas de partido. (Estadão Conteúdo)

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