Terça-feira, 01 de abril de 2025
Por Cláudio Humberto | 27 de março de 2025
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Denunciado no escândalo do mensalão, no primeiro governo Lula (PT), José Roberto Moreira de Melo afirmou em áudio enviado aos filhos que é o verdadeiro dono da agência de propaganda Filadélfia, que ele chama de “minha empresa”, caracterizando como “laranjas” a enteada e o marido, os controladores oficiais da agência. Erica Fantini Santos e Rodrigo Rocha negam enfaticamente serem “laranjas”, citando em nota “registros legais” e trajetória “construída de forma ética e transparente”.
Mensaleiro rejeitado
Érica é elogiada no áudio (“antenada, inteligente” etc), mas a agência garante que o padrasto não integra a empresa, nem influi nas decisões.
Governo como cliente
O mensaleiro se jacta no áudio de relações com o governo de Minas, “o melhor contrato”, prefeitura de BH e “entrando” no governo federal.
‘Tenho duas agências’
José Roberto também afirma em seu áudio aos filhos, que não querem papo com ele, ser dono de outra agência, mas não cita seu nome.
Bons antecedentes
Mesmo sem querer, o velho mensaleiro isenta os filhos, queixando-se de que sempre recusaram participar dos negócios do enroladíssimo pai.
Ibaneis cria em Brasília o Museu da Democracia
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), decidiu criar em Brasília o Museu da Democracia, em plena Espanada dos Ministérios, palco da luta dos brasileiros por democracia, ao final do regime militar. Ibaneis pretende, como a iniciativa, imortalizar o papel histórico de três líderes fundamentais na consolidação das liberdades: os ex-presidentes José Sarney e Tancredo Neves, que faleceu antes da posse, e o Ulysses Guimarães, deputado que presidiu a Assembléia Nacional Constituinte.
Heróis da democracia
Outros heróis dos tempos de chumbo também terão destaque garantido no Museu da Democracia, segundo Ibaneis confirmou à coluna.
Quarenta anos em 2025
A ideia já vinha sendo amadurecida por Ibaneis e tomou contornos definitivos na celebração dos 40 anos da democratização do País.
Cidadão de Brasília
Nesta quarta (26), o governador entregou ao ex-presidente José Sarney, ilustre morador de Brasília, o título de cidadão honorário da Capital.
Obscurantismo na UnB
Rebeldes sem causa queimaram bandeiras de Israel e dos EUA na UnB e gritaram palavras de ódio “contra o sionismo”, cujo significado ignoram: o direito de o povo judeu se autodeterminar na própria terra, explicou a Associação Israelita de Brasília ao protestar contra o obscurantismo.
Ameaça concreta
Na mesma Universidade de Brasília, que já foi um ambiente plural e democrático, ativistas radicais de esquerda andam reproduzindo desenhos de Bolsonaro submetido a sessão de tortura. Pobres diabos.
Supremo interpretativo
O interpretativo Supremo Tribunal Federal deve retomar hoje (27) a “audiência se conciliação” sobre o Marco Temporal, questão definida com clareza na Constituição. A última reunião foi em fevereiro.
Longa narrativa
Para o resultado que já era sabido até no mundo mineral, o ministro Alexandre de Moraes levou quase duas horas para ler seu voto que mais parece acusação contra Jair Bolsonaro no caso do suposto golpe.
Pé na tábua
A oposição quer acelerar votação pelo fim do foro privilegiado. O deputado Sanderson (PL-RS) pediu urgência, “O Supremo vai se dedicar a ser Corte Constitucional e não um tribunal criminal”.
Ambientalismo fake
O governo do Pará, anfitrião da Conferência do Clima da ONU (Cop30), instalou em parques da capital um conjunto de árvores artificiais (!?) feitas com restos de construção. São chamadas de “eco-árvores”.
Só liberais
Ao convocar imprensa para entrevista logo após se tornar réu, Jair Bolsonaro contou apenas com correligionários a seu lado. Foram nove parlamentares na saída do Senado, todos filiados ao PL.
Defesa rápida
Tarcísio de Freitas (Rep) defendeu o ex-presidente Bolsonaro, que virou réu por decisão do STF por ‘tentativa de golpe’. “Bolsonaro é a principal liderança do Brasil, e assim seguirá” disse o governador paulista.
Pensando bem…
…se o autor da frase fosse brasileiro, seriam três as certezas na vida: morte, impostos e a condenação de Bolsonaro no STF.
PODER SEM PUDOR
Era um abacaxi
Monoglota convicto, o general Arthur da Costa e Silva sempre tentava “traduzir” por conta própria. Certa vez, já presidente da República, ele fez uma escala na Tailândia, durante viagem internacional. Na recepção oferecida pelo governo local, aproximou-se de um grupo de diplomatas, que conversava em inglês sobre “problemas comuns” aos dois países. Ele ouviu “problems”, mas entendeu “products”, e meteu o bedelho: “Yes, yes, abacaxi, manga, mamão…”
(@diariodopoder)
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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