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Notícias Pesquisa Datafolha aponta que 67% acham que Bolsonaro deveria abrir mão de ser candidato; Michelle e Tarcísio são os mais citados dentre possíveis concorrentes

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Bolsonaro teme que a retirada do próprio nome do páreo simbolize a sua “morte política”. (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Apesar de o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seguir se colocando como candidato à Presidência em 2026 — mesmo estando inelegível —, a maior parte da população acredita que ele deveria desistir de tentar disputar as próximas eleições. Pesquisa Datafolha aponta que apenas 28% do eleitorado acha que ele deveria manter sua candidatura, contra 67% que dizem que ele deveria apoiar outro nome.

Bolsonaro está inelegível até 2030 por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que o condenou por abuso de poder em razão de reunião com diplomatas estrangeiros em que divulgou informações falsas sobre a segurança das urnas e pelo uso político da celebração de 7 de Setembro em 2022. O ex-presidente ainda é réu em uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal), acusado de liderar a trama golpista de 2022, pela qual pode ser condenado a mais de 40 anos de prisão.

Aliados — como o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) — endossam o discurso do ex-presidente, replicado também por parlamentares, de que o candidato do grupo é ele.

Uma das hipóteses levantadas por aliados é que o ex-mandatário manteria a candidatura até o fim e faria o registro eleitoral no ano que vem — até ter a candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral.

Entre o eleitorado que se declara fortemente bolsonarista, o discurso tem mais aderência, segundo a pesquisa. Ao todo, 63% dos eleitores que se identificam dessa forma dizem que Bolsonaro deveria manter a candidatura, e 36%, que ele deveria abrir mão da disputa.

Aliados fazem críticas reservadas ao plano, uma vez que ele não daria tempo para que outro nome — como o próprio Tarcísio — pudesse se descompatibilizar do cargo atual para entrar na disputa. Entre caciques de partidos de centro e integrantes do próprio PL, o desejo é que Bolsonaro encampe um outro nome na disputa o quanto antes. Interlocutores como o senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente do PP, também insistem para que o ex-presidente construa uma alternativa viável no campo da direita até o fim do ano.

Segundo a pesquisa Datafolha, 23% dos entrevistados disseram que Bolsonaro deveria apoiar a candidatura presidencial da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), índice tecnicamente empatado com o de 21% que disseram que o apoio deveria ser a Tarcísio.

Já 14% citaram apoio ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que, no começo do mês, anunciou um autoexílio nos Estados Unidos. O ex-coach Pablo Marçal foi lembrado por 11% e o governador paranaense Ratinho Júnior (PSD), por 7%. Já o governador de Goiás Ronaldo Caiado está empatado numericamente com o mineiro Romeu Zema (4%).

O Datafolha entrevistou 3.054 pessoas com 16 anos ou mais em 172 municípios de terça (1º) até quinta-feira (3). A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. (Com informações da Folha de S.Paulo)

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