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Economia Dólar desaba a R$ 5,84 após recuo de Trump em seu “tarifaço”; Bolsa brasileira dispara mais de 3%

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Na máxima do dia, o dólar chegou a R$ 6,0961.

Foto: Reprodução
Na máxima do dia, o dólar chegou a R$ 6,0961. (Foto: Reprodução)

O dólar disparou durante a manhã mas fechou em queda de 2,54% nessa quarta-feira (9), cotado a R$ 5,84. A mudança brusca de direção ocorreu após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recuar do tarifaço contra mais de 180 países, incluindo o Brasil.

Na máxima do dia, o dólar chegou a R$ 6,0961. Na mínima, bateu R$ 5,8292. Já o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores, também inverteu o sinal ao longo do dia e fechou em alta de mais de 3%. A B3 subiu 3,12%, aos 127.796 pontos. Na máxima do dia, chegou aos 128.649 pontos. Na mínima, bateu os 122.887 pontos. O republicano anunciou que reduzirá para 10% as taxas recíprocas a outros países, pelo prazo de 90 dias. A exceção será a China, que retaliou as tarifas aplicadas pelos EUA, e agora terá taxas de importação de 125%.

Nesta manhã, o Ministério das Finanças da China anunciou que imporá tarifas de 84% sobre os produtos americanos — uma alta de 50 pontos percentuais sobre os 34% que já haviam sido impostos na semana passada.

Essa elevação das tarifas pela China foi mais uma resposta aos EUA, que havia elevado a tarifa em resposta à primeira retaliação chinesa. Nesta quarta-feira, a União Europeia também aprovou uma retaliação aos EUA. O bloco de 27 países anunciou que vai aplicar tarifas de 25% sobre uma série de importações dos EUA a partir da próxima terça-feira (15).

O humor do mercado mudou completamente depois que o presidente dos EUA anunciou que irá pausar por 90 dias o programa de tarifas recíprocas, e reduzirá para 10% as tarifas de importação contra países, exceto a China.

Segundo Trump, as taxas contra os chineses aumentarão para 125%, devido às retaliações anunciadas por Pequim nesta semana.

“Com base na falta de respeito que a China demonstrou aos mercados mundiais, estou, por meio deste, aumentando a tarifa cobrada da China pelos Estados Unidos da América para 125%, com efeito imediato”, escreveu Trump.
Na mesma publicação, o líder norte-americano anunciou que reduzirá para 10% as taxas recíprocas a outros países, pelo prazo de 90 dias. Ele se referiu à decisão como uma “pausa” no tarifaço detalhado na quarta-feira da semana passada, que resultou na escalada da guerra comercial global.

Mais cedo, o clima estava azedo depois do anúncio da nova tarifa de 84% cobrada pela China sobre os produtos americanos, que aconteceu no mesmo dia em que entraria em vigor uma tarifa de 104% contra o país asiático.

Em duelo com os EUA desde o anúncio das tarifas recíprocas, a China disse que estava preparada para “revidar até o fim” contra o plano de Trump de reduzir as importações.

Nesta quarta (9), a União Europeia também aprovou o seu primeiro pacote de retaliação contra as tarifas, apesar de reforçar que está disposta a negociar. O bloco de 27 países decidiu aplicar taxas de 25% sobre uma série de importações dos EUA a partir da próxima terça-feira (15), em etapas.

Inicialmente, a ação da UE é uma resposta específica às tarifas de 25% sobre o aço e o alumínio aplicadas pelos EUA no mês passado. O bloco ainda está avaliando como responder às tarifas sobre automóveis e outras questões mais amplas. As informações são do portal de notícias g1.

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