Quarta-feira, 16 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 10 de abril de 2025
Julgamento realizado em Montenegro (Vale do Caí) resultou na condenação de três homens pela morte de um agente da Polícia Penal, em janeiro de 2005, no Interior do município. As sentenças individuais são de 32 anos de prisão. O assassinato foi cometido mediante emboscada a um comboio de veículos da corporação, a fim de resgatar dois detentos vinculados a uma organização criminosa.
Na acusação, o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) acrescentou ao homicídios os agravantes de motivo torpe, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, roubo, formação de quadrilha e cárcere privado. Os promotores de Justiça Caio Isola de Aro e Valério Cogo, designados pelo Núcleo de Apoio ao Júri (NAJ) da instituição, atuaram na sessão, que dourou mais de 14 horas.
Os mesmos três réus já haviam sido submetidos ao Tribunal em 2013, mas o julgamento acabou anulado após a defesa lançar mão de uma manobra jurídica – que o Ministério Público apontou como ilegal. Naquele mesmo ano, também foram sentenciados o líder do grupo criminoso (que estava entre os resgatados no ataque ao comboio) e um comparsa (que comandou a operação de resgate).
Gravataí
Em Gravataí (Região Metropolitana de Porto Alegre), um outro trio foi condenado nesta semana a penas que variam de 55 a 80 anos de cadeia. Acusações: uma execução e quatro tentativas de homicídio em uma esquina no bairro Vila Rica, em 2015. Na ocasião, eles desceram de um automóvel e balearam um grupo de jovens, supostamente vinculados a outra facção.
A investigação, porém, concluiu que as vítimas foram confundidas com rivais. Nenhuma delas tinha envolvimento com atividades criminosas. Um adolescente de 16 anos morreu e outros três sobreviveram aos tiros. Uma quinta pessoa que estava com a turma não foi atingida.
(Marcello Campos)
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