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Brasil Ministro do Supremo Gilmar Mendes classifica operação Lava Jato como organização criminosa e defende Alexandre de Moraes no inquérito do golpe

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Durante o debate, Gilmar também tratou de negar a existência de ativismo por parte do Supremo. (Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)
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O ministro Gilmar Mendes, do STF, participou neste sábado (12) da Brazil Conference, em Boston, nos Estados Unidos. No evento, organizado por estudantes brasileiros de Harvard e MIT, o jurista se revelou “muito orgulhoso” com o chamado desmanche da Operação Lava Jato.

— Fico muito orgulhoso de ter participado desse processo que você chamou de desmanche da Lava Jato, porque era uma organização criminosa. O que eles organizaram em Curitiba, lamentavelmente, era uma organização criminosa — afirmou Gilmar.

Na conversa com o público, o ministro revelou que começou a desconfiar dos responsáveis pela Lava Jato antes mesmo dos vazamentos da chamada Vaza Jato, que se desdobrou na Operação Spoofing. Ele lembrou um incômodo ao perceber a tática de se relaxar as prisões preventivas apenas após delações premiadas.

Ao ser questionado se a suspeição criticada nos processos da Lava Jato não poderiam ser aplicadas ao inquérito do golpe, sob relatoria de Alexandre de Moraes, Gilmar negou a hipótese.

— Ele foi feito relator. E por causa disso foi sendo agredido. Seria muito fácil para um investigado afastar um juiz a partir da afirmação de impropérios. É disso que se cuida — afirmou. — Não há justificativa para ele ser afastado, uma vez que ele já era relator desses inquéritos e depois dos inquéritos que se agregaram. Então não, não se pode falar disso. Ele não é suspeito, não está impedido, não está julgando no seu interesse. Não se pode nem de longe comparar Alexandre com Moro. Moro de fato se associa a Bolsonaro. Antes mesmo das eleições, ele já tem conversas com Bolsonaro. E aceita ser ministro da Justiça.

Ainda sobre Sergio Moro, Gilmar lembrou um encontro com Jair Bolsonaro, em que o ex-presidente admitiu ter errado em convidar Moro para seu governo. Na ocasião, o ministro do STF discordou ironicamente afirmando que o grande mérito de Bolsonaro teria sido tirar Moro de Curitiba e devolvê-lo “ao nada”.

Durante o debate, Gilmar também tratou de negar a existência de ativismo por parte do Supremo. Ele apontou que quem fala isso, na verdade, não tem total ciência das competências da corte superior.

— Se houve ativismo, isso decorre da Constituição, do nosso modelo constitucional, e isso decorre, a meu ver, para o bem. As informações são do portal O Globo.

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