Quarta-feira, 16 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 15 de abril de 2025
O governo da China ordenou que as companhias aéreas do país não recebam mais entregas de jatos da Boeing em resposta à decisão dos Estados Unidos de impor tarifas de 145% sobre os produtos chineses.
Pequim pediu ainda que as transportadoras chinesas suspendam as compras de equipamentos e peças de aeronaves de empresas norte-americanas, o que deve aumentar os custos de manutenção dos jatos que voam no país asiático.
O governo chinês também está considerando maneiras de ajudar as companhias aéreas que alugam jatos da Boeing e estão enfrentando custos mais altos devido ao tarifaço determinado pelo presidente norte-americano Donald Trump.
As três principais companhias aéreas da China — Air China, China Eastern Airlines e China Southern Airlines — planejavam receber 45, 53 e 81 aviões da Boeing, respectivamente, até 2027.
Agora, a interrupção representa mais um revés para a fabricante de aviões, que ainda se recupera de uma greve trabalhista no ano passado. A empresa dos EUA também perdeu mais um terço do seu valor desde a explosão da porta de uma aeronave durante um voo em janeiro. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (15) pela agências Bloomberg News.