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Economia Dólar fecha a R$ 5,72, menor valor desde o “tarifaço” de Trump; Bolsa encerra o dia em alta

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Moeda americana alcançou menor valor desde 2 de abril.

Foto: Freepik
Moeda americana alcançou menor valor desde 2 de abril. (Foto: Freepik)

O dólar fechou em queda nessa terça-feira (22), a R$ 5,72, menor valor desde o salto da moeda após o tarifaço de Donald Trump em 2 de abril. No dia seguinte à medida, o dólar encerrou a R$ 5,62. A partir de então, disparou, até alcançar os R$ 5,99 em 8 de abril.

Enquanto isso, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, fechou em alta nesta terça. O Ibovespa subiu 0,63%, aos 130.464 pontos. No pregão — o primeiro após o feriado prolongado —, investidores seguiram repercutindo declarações feitas na última semana pelo governo de Donald Trump, nos Estados Unidos.

Na última quinta-feira (17), o republicano criticou o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e afirmou que, se pedisse, Jerome Powell deixaria o comando da instituição. No dia seguinte, o entorno de Trump voltou a falar sobre o banqueiro central.

O assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, foi questionado por repórteres se Trump planejava demitir Powell da presidência do Fed. Ele respondeu que o presidente e sua equipe estavam “estudando” as opções.

“Essa batalha acaba gerando muita incerteza — tudo o que o investidor não gosta”, diz Braian Largura, sócio do escritório VNT Investimentos, ao explicar a desvalorização do dólar.

Para Largura, o cenário também justifica a disparada do ouro, que bateu recorde de cotação e superou os US$ 3.500 nesta terça. O movimento é resultado da busca de investidores por ativos mais seguros, diante da turbulência econômica nos EUA, afirma.

Apesar de a ameaça gerar ruídos nos mercados financeiros globais, a legislação americana não permite que Trump demita o presidente do Fed. Investidores, então, ignoraram parcialmente a retórica do republicano, e os três principais índices de ações dos EUA subiram mais de 2,5%. (veja mais abaixo)

Além de avançar sobre o dólar, o real também se valorizou nesta terça-feira em relação a outras moedas emergentes, destaca José Cassiolato, sócio da RGW Investimentos.

“O resultado se deve, principalmente, à declaração do presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo, em que ele deu suporte a uma política de juros austera e sinalizou uma alta adicional na Selic [a taxa básica de juros]”, diz.

“Isso acontece no contexto de crescimento de diferencial de juros brasileiros, favorecendo o carry trade [quando investidores tomam dinheiro a uma taxa de juros em um país e aplicá-lo em outra moeda, onde as taxas de juros são maiores] e a atratividade do real.”

O mercado financeiro continua operando de olho na relação entre Donald Trump e o presidente do Fed, Jerome Powell.

Nesta terça, o vice-presidente dos EUA. J.D. Vance, disse que o país e a Índia chegaram aos termos finais de referência para um acordo comercial que pode evitar as tarifas recíprocas cobradas pelo governo Trump.

Vance afirmou que o “futuro do século XXI será determinado pela parceria entre EUA e Índia” e que “se a Índia e os EUA não trabalharem juntos, o século 21 será um período sombrio para o mundo”. Embora não tenha dado tantos detalhes, Vance indicou que o acordo pode ser influenciado, sobretudo, por parcerias nas áreas de energia e defesa.

As ações dos EUA se recuperaram nesta terça, enquanto uma série de balanços trimestrais, além de indícios de redução nas tensões comerciais entre EUA e China, atraíram compradores.

Os três principais índices das bolsas norte-americanas subiram mais de 2,5%. O Dow Jones avançou 2,66%, para 39.186,98 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 2,51%, para 5.287,76. Já o Nasdaq Composite teve ganhos de 2,71%, a 16.300,42 pontos. As informações são do portal de notícias g1.

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