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Política Autoridades travam “briga de foice” para ir ao funeral do papa na comitiva de Lula

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Lula lamentou a morte do Pontífice e decretou luto oficial de sete dias no Brasil. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Governadores e parlamentares manifestaram interesse em integrar a comitiva liderada pelo presidente Lula que vai ao funeral do papa Francisco, marcado para este sábado (26). As regras do Vaticano, no entanto, são rigorosas: cada país tem direito a apenas cinco representantes.

A delegação oficial do Brasil já conta com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Eventuais integrantes extras teriam que ser negociados com a Santa Sé, por meio da embaixada.

Diz um interlocutor do governo: “É uma briga de foice no escuro.”

Segundo o Itamaraty, o Planalto recebe e processa as demandas. Questionada sobre a relação de interessados e possível critério de seleção de nomes, a comunicação da Presidência disse que “a comitiva ainda está em definição e as informações serão divulgadas oportunamente”.

A previsão é que a comitiva de Lula viaje na noite desta quinta-feira a Roma.

Na segunda-feira, Lula lamentou a morte do Pontífice e decretou luto oficial de sete dias no Brasil. Em nota, o presidente disse que “a humanidade perde hoje uma voz de respeito e acolhimento ao próximo”.

Lula relembrou ainda encontros com Francisco. Ele esteve com o Pontífice em junho de 2023, durante uma viagem do brasileiro à Itália, e no ano passado, durante a cúpula do G7 (grupo que reúne as maiores economias do mundo), também realizada na Itália.

Antes do terceiro mandato de Lula, ele e Francisco já haviam se reunido pessoalmente em 2020, no primeiro compromisso internacional de Lula após deixar a prisão. “Nas vezes em que eu e Janja fomos abençoados com a oportunidade de encontrar o Papa Francisco e sermos recebidos por ele com muito carinho, pudemos compartilhar nossos ideais de paz, igualdade e justiça. Ideais de que o mundo sempre precisou. E sempre precisará”, diz a nota de Lula.

Lula declarou luto oficial de sete dias no país e lamentou publicamente a morte do pontífice, que tinha 88 anos e morreu após um AVC e falência cardíaca.

“Francisco foi um papa de todos, mas principalmente dos excluídos, dos mais pobres, dos injustiçados, dos imigrantes, dos que não têm voz, das vítimas da fome e do abandono”, disse o presidente em vídeo publicado nas redes sociais.

Lula também destacou a atuação do papa nas causas ambientais e sua oposição às guerras. “Francisco foi o papa da paz, do diálogo, da união e do amor a todas as formas de vida. Fez seguidos alertas sobre a crise climática e condenou todas as guerras que têm como vítimas preferenciais a população civil, sobretudo mulheres e crianças.” As informações são do jornal O Globo e da CNN.

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