Sábado, 26 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 25 de abril de 2025
A 3ª Vara Federal do Rio de Janeiro considerou improcedente a ação movida pelo baixista João Marcelo Gilberto, que vive nos Estados Unidos. Filho de João Gilberto e Astrud Gilberto, ele acusa a ex-mulher, a roteirista Adriana Magalhães, de “sequestro internacional” por ter viajado com a filha do casal, de 8 anos, dos Estados Unidos para o Brasil. João Marcelo afirma que não vê a filha desde 2019.
Na decisão, o juiz Fabio Tenenblat afirmou que “a parte autora passou longe, muito longe, de demonstrar que houve transferência ilícita da criança para o Brasil”.
A roteirista Adriana Magalhães foi representada pelos advogados Fernando Augusto Fernandes e Bruno Bragança.
Prisão decretada
Em setembro do ano passado, João Marcelo Gilberto teve a prisão decretada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro depois de acusar a ex-mulher, Adriana Magalhães, de ter sequestrado a filha do ex-casal.
A decisão, aprovada pela Justiça do Rio, foi confirmada pela defesa dele, a advogada Deborah Sztajnberg. O decreto da prisão consiste em acusações realizadas por João contra a ex-esposa com quem tem uma filha nascida nos Estados Unidos. Por meio de uma rede social, João Marcelo vem realizando publicações onde alega que Adriana teria sequestrado a criança.
Após ter ciência do pedido de prisão, usou suas redes sociais para se manifestar sobre o caso:
“… sua mãe está mentindo sobre seu pai. Ele ama-te. Por favor, saibam isto. Vou postar em outros lugares, porque a mãe de vocês está lutando pra excluir essa página, porque ela fala a verdade. Eu encorajo as pessoas a compartilhar isso. Amo minhas filhas”, declarou o produtor.
João também criou um domínio na internet dedicado à denúncia. Ele afirma estar sem notícias da filha e sem a ver desde 2019.
Em nota, a defesa dele diz que pedido de prisão faz parte de uma vingança da mãe da menina e deve ser considerado ineficiente. Além disso, João, mesmo com a prisão decretada, não irá preso, segundo a defesa que garantiu à época que iria recorrer da decisão.
“Este pedido, além de inócuo, faz parte de uma vingança da mãe da criança, que é ré num processo na justiça federal brasileira por sequestro internacional da filha. Também é ré num processo criminal perante a justiça americana acusada pelo mesmo crime”, comunicou a defesa.
A advogada também afirma que existiria um parecer do Ministério Público alegando que João apenas relata fatos verídicos sobre a ex-mulher nas redes.
Em nota, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro informou que por se tratar de um processo que corre sob segredo de justiça, não pode fornecer mais detalhes sobre o caso neste momento. As informações são do jornal O Globo e da CNN.