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Política Gleisi Hoffmann defende Lula após Sergio Moro comparar prisões de Collor e de Lula

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Ministra das Relações Institucionais rebateu argumento usado por senador e outros integrantes da oposição. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), se manifestou nesse sábado (26) em resposta às comparações feitas por parlamentares da oposição entre a prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello e as condenações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ocorreram durante a Operação Lava-Jato.

A fala de Gleisi surgiu após políticos como o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) utilizarem as redes sociais para associar os dois casos, aproveitando a recente prisão de Collor, e questionar a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou as condenações de Lula, mas manteve as de Collor.

Fernando Collor foi preso na última sexta-feira (25), após ser condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A prisão gerou uma série de comparações com o caso de Lula, especialmente entre os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que têm usado o episódio para criticar o STF. Eles alegam uma suposta parcialidade da Corte, que teria agido de forma diferente em relação ao ex-presidente e ao atual presidente.

Em sua publicação nas redes sociais, Gleisi Hoffmann rebateu essas comparações e defendeu a inocência de Lula. A ministra argumentou que “o primeiro (Collor) é culpado das acusações, e Lula sempre foi inocente. Contra Collor, o STF tem provas: recibos de propina, milhões na conta, carros de luxo, além de testemunhos convergentes”.

Gleisi destacou que, ao contrário de Collor, Lula teve suas condenações anuladas por questões processuais, após o STF revisar o entendimento sobre a prisão após condenação em segunda instância, além de reconhecer que a 13ª Vara Federal de Curitiba, onde o caso de Lula foi julgado, não tinha competência para processá-lo.

A ministra afirmou também que Lula foi preso ilegalmente, com base em uma ordem do ex-juiz Sergio Moro, que, segundo ela, foi parcial no caso. “Lula havia sido preso ilegalmente por ordem de um ex-juiz parcial, que não encontrou um centavo de origem ilegal em suas contas e o condenou por ‘atos indeterminados’, numa armação política com os procuradores da Lava-Jato, anulada pelo STF, o que confirmou sua inocência”, escreveu Gleisi, reforçando a argumentação de que as condenações de Lula foram injustas.

Além de defender a inocência de Lula, a ministra fez duras críticas ao uso político das decisões do STF, afirmando que “Justiça não se faz com manipulações oportunistas”. Ela mencionou especificamente o ex-presidente Jair Bolsonaro e o senador Sergio Moro, acusando-os de estarem se aproveitando do momento para manipular a opinião pública e usar a justiça para fins políticos.

A comparação entre os dois casos foi amplamente explorada por parlamentares bolsonaristas, como o próprio Moro, que utilizou as redes sociais para questionar as decisões do STF. Segundo o jornal O Globo, eles têm ironizado a atuação da Corte, alegando que as decisões em relação a Lula e Collor não são consistentes, o que tem gerado uma série de controvérsias políticas e jurídicas. (Com informações do jornal O Globo)

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